26
Apr14
Estudante da UFSC cria filtro para despoluir poços no Camboja
O universitário catarinense Pedro Rolan Teixeira, 24 anos, participante do programa de intercâmbio Ciência sem Fronteiras, do governo federal, desenvolveu na Coreia do Sul um projeto inovador relacionado à água. Em fevereiro de 2013 o estudante, que cursa graduação em Química na UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina), começou um estágio no Instituto de Interfaces Biológicas da Universidade de Sogang, em Seul. Lá passou um ano aperfeiçoando um purificador portátil que vai ajudar no enfrentamento de um grave problema de poluição de água no Camboja: a contaminação natural de poços por arsênio. O protótipo do filtro foi criado com uma impressora 3D. Teixeira ganhou destaque na mídia local e elogios do governo coreano. Publiquei esta reportagem na edição de 21 de março do Valor. No texto, também abordo os avanços obtidos para a disseminação de tecnologias sociais de enfrentamento da seca no Semiárido Nordestino. O Programa Um Milhão de Cisternas, lançado pela Articulação do Semiárido Brasileiro (ASA) em 1999 e depois incluído no Orçamento Geral da União, deve chegar a 900 mil unidades construídas até o fim de 2014, número próximo à universalização do acesso. A ong desenvolve uma pesquisa para tentar compreender quais inovações as famílias da região utilizaram para sobreviver à seca de quatro anos que terminou em 2013 – a maior das últimas três décadas.
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20
Dec12
Entrevista com Anwar Ibrahim, líder da oposição malaia
No 12º e último episódio da série, Julian Assange conversa via videolink com Anwar Ibrahim, o mais proeminente e provocador líder da oposição na Malásia.
Em busca de ideias poderosas que podem transformar o mundo, o fundador do WikiLeaks se depara com um caso que guarda semelhanças com a sua própria trajetória.
Após ter sido vice primeiro-ministro da Malásia na década de 90, Anwar Ibrahim foi expulso da política e preso por acusações de corrupção e crimes sexuais – no caso, sodomia, considerada ilegal no país asiático. Após seis anos no cárcere, ele foi inocentado das acusações. Mas, em 2008, teve que enfrentar novas acusações por crimes sexuais e encarar uma batalha legal de quatro anos. Só foi inocentado em janeiro de 2012.
Para ele, seu país é ainda menos democrático do que o vizinho Burma. Ele descreve democracia como “um judiciário independente, uma mídia livre e uma política econômica que pode promover crescimento e a economia de mercado”. Com essa plataforma, seu partido está ganhando mais apoio da população, chegando a ser uma ameaça ao atual governo nas próximas eleições gerais de 2013.
Agora, Ibrahim é acusado de ter participado em uma marcha por reformas eleitorais – reuniões não autorizadas também são consideradas crime – o que pode comprometer suas ambições eleitorais. Mas, durante a entrevista, ele se mostra otimista quando relembra a última campanha, em 2008. “Ganhamos 10 dos 11 mandatos parlamentares, então acredito que estamos maduros para um tipo de Primavera Malaia através do processo eleitoral”, diz.
Assista a entrevista a seguir, ou clique aqui para baixar o texto na íntegra.
Esta é a última de uma série de 12 entrevistas que o fundador do WikiLeaks, Julian Assange, fez com líderes e pensadores contemporâneos. DVeras em Rede publica O Mundo Amanhã em parceria com a Agência Pública e o WikiLeaks.
Republicadores da série O Mundo Amanhã:
Anonymous Brasil * Agora Sustentabilidade * Baixa Cultura * Blog Brasil Acadêmico * Coletivo Catarse * Coletivo Digital * Desculpe a Nossa Falha * Diário de S. Paulo * DVeras em Rede * EBC* Estadão Online * Estado de Minas * Felipe Cabral * Jornal Informação * Jornal Mercadão *Nota de Rodapé * Opera Mundi * Papo de Homem * Portal Administradores * Portal Desacato *Revista Babel * Revista Fórum * Revista Samuel * Revista Sina * TV Unochapecó * TVT *Yahoo Brasil
20
Nov12
Dezoito dias no Irã
Os primos mineiros Ricardo Gomes e Renilza Violante estão no terço final de sua volta ao mundo de um ano, que começou em fevereiro. De ilhas desertas na Indonésia à estepe russa na ferrovia Transiberiana, estão vivendo uma experiência da qual ninguém retorna do jeito que entrou. Um dos países mais marcantes do percurso foi o Irã, onde foram muito bem recebidos. Veja as impressões deles e algumas fotos da estada em terras persas.
Quanto tempo vocês passaram no Irã e qual foi a rota?
Ricardo - Dezoito dias. Chegamos por terra, pela Turquia e da fronteira pegamos um táxi para Tabriz, no norte. Não gostamos muito e decidimos ir para uma cidade mais atraente em termos de turismo. Se continuássemos não gostando, iríamos embora. Era Shiraz, no sul, a 1300 km. De Shiraz subimos para Yazd, depois para Isfahan e depois para Tehran, de onde partimos para a Jordânia.
Como foram recebidos pelas pessoas?
Renilza - Melhor receptividade é impossível. Todas as pessoas nos perguntavam primeiro de onde éramos e depois (100%) nos diziam que éramos muito bem vindos. Perguntamos a uma guia se era sempre assim e ela nos disse que os iranianos gostam especialmente do Brasil por causa do futebol. Na verdade, graças ao futebol, tivemos uma recepção mais calorosa em todos países não ocidentais que visitamos. Mas no Irã é diferente. Eles não são exatamente calorosos. Eles são extremamente receptivos. O sentimento geral é que um turista é como um hóspede na casa de cada iraniano. Eles se sentem responsáveis pelos turistas como qualquer pessoa se sente por um hóspede.
Vocês podem descrever acontecimentos cotidianos que vão ficar marcados na memória?
Renilza - Da fronteira com a Turquia pegamos um taxi compartilhado até a primeira cidade grande, Tabriz. Não tínhamos hotel reservado, guia, mapa, nada. Um iraniano que conhecemos dentro do ônibus ainda na Turquia foi quem nos conseguiu o taxi. O motorista não falava inglês e dividimos o taxi com uma senhora que apenas falava pouquíssimas palavras em inglês. Quando chegamos em Tabriz apenas dissemos ao motorista “hotel”. Logo a senhora disse “no, hotel, no, my house, my house”. Infelizmente como ela não falava inglês e a gente realmente precisava usar a internet acabamos insistindo para ir para um hotel. Então ela telefonou, se informou, e nos levou até um hotel. Desceu do taxi com a gente, negociou com o recepcionista, nos deixou seu número de telefone e pediu que ligássemos pra ela se precisássemos de alguma coisa. Ali começamos a perceber o quão grande é a hospitalidade iraniana.
Ricardo - Fomos um pequeno museu em Yazd, cujas visitas eram guiadas. Naquele horário só havia a gente de turista. O guia era muito atencioso e a gente estava aprendendo muito. Dentre outras coisas falamos o nome do hotel em que estávamos. De noite o telefone toca no nosso quarto. Era o guia do museu. Nos convidou para irmos à sua casa tomar um chá. Topamos. A casa dele era muito simples. Na sala apenas tapetes. Ele, além de trabalhar no museu, é professor de inglês numa universidade e sua esposa estudante de medicina. Em alguns minutos chegam os seus vizinhos, um casal com uma criança. Tomamos chá, comemos frutas, as mulheres exibiram seus penduricalhos de ouro (Pretinha, tadinha, só tinha o anel de casamento) e ficamos ali até a madrugada. Depois nos levaram de volta ao hotel. Pessoas nos convidaram para irmos às suas casas. Além de oferecerem ajuda a todo momento quando a gente está andando e parece procurar algum endereço. Interagir com as pessoas é a parte mais legal do Irã.
Como vocês observaram o papel da mulher na sociedade iraniana?
Ricardo - Não é como no ocidente, mas elas têm muito mais direitos do que imaginávamos. Dirigem, (inclusive táxi), andam sozinhas pra todo lado, trabalham e já são maioria nas faculdades. Elas se comparam com outros povos muçulmanos e dizem que lá elas são mais livres do que em muitos outros lugares. O lenço na cabeça é obrigatório, bem como cobrir braços e pernas. Mas isso não parece ser tão pesado para elas, pois os homens também têm de cobrir pernas e quase sempre usam manga comprida. A imposição de cobrir o corpo não nos pareceu ser um problema, pois é muito comum as mulheres usarem o chador, aquela roupa preta que é tipo um véu que cobre o corpo todo menos a face, mesmo sem ser obrigatório.
Como os iranianos, no dia a dia, lidam com as ameaças externas referentes ao programa nuclear? Existe uma sensação de guerra iminente?
Renilza - As pessoas estão insatisfeitas com a política externa porque sentem os efeitos das sanções econômicas impostas por EUA e UE. Porém, não há nenhum clima de guerra iminente. Eles realmente não acreditam que Israel vai atacar o Irã sem o apoio americano e não acreditam que o Obama irá apoiar o ataque. Em relação ao Irã eles dizem que não há risco de ataque. Eles afirmam que só entrarão em guerra se forem atacados. As pessoas com quem conversamos disseram-nos que o Islamismo não permite o ataque, mas em caso de serem atacados, eles são obrigados a reagir.
Vocês tiveram oportunidades para conversar de política internacional com os iranianos? E de política interna?
Ricardo - É muito fácil conversar com os iranianos. Falamos abertamente sobre a guerra com o Iraque (anos 80), economia, possibilidade de serem atacados, de estarem construindo armas nucleares, treinamento militar, etc. Eles gostam da posição do Brasil, de manter o diálogo aberto com todas as partes. O sentimento geral é de desânimo quanto à economia. Não gostam muito do Ahmadinejad, mas reconhecem que na sua primeira eleição ele era o menos pior. Falamos muito sobre Síria, Estados Unidos, a presença da religião na política. Realmente eles são bastante fervorosos e convictos de sua fé, e não vejo como um Estado Laico pode ter sucesso ali nas próximas décadas.
E a segurança dos viajantes? Em algum momento vocês se sentiram intimidados?
Ricardo - Foi o país mais seguro que visitamos. Foi onde nos sentimos mais tranquilos. As pessoas se aproximam realmente querendo ajudar. Parecem se achar responsáveis por você. Às vezes a generosidade era tanta que chegávamos a pensar que era golpe. Mas logo depois víamos que era só gentileza mesmo.
Como estão os preços e a infraestrutura de transporte?
Ricardo - Os preços estão muito baixos. Fizemos uma viagem de 1.300 km e as passagens custaram cerca de oito dólares cada. A moeda perdeu mais de 80% de seu valor frente ao dólar no último ano e não há política de diferenciação de preços entre turista e habitante. Já a estrutura de transporte pode melhorar. As estradas são boas e cobrem bem o país, mas não há norma que obrigue os ônibus a pararem de duas em duas horas, por exemplo, e também não há garantia de parada em locais com estrutura mínima de banheiros e restaurantes. Os ônibus são ruins. Existem os “VIP”, que geralmente são melhores. Nos disseram que avião é barato também, mas não usamos do expediente porque viajando por terra podemos conhecer melhor o país.
Dicas para viajantes mulheres?
Renilza - Chegue ao país com apenas um conjunto de casaco e lenço. Pode ser qualquer lenço para cobrir os cabelos, podendo deixar boa parte da frente exposta. Para cobrir o corpo use qualquer peça de manga comprida, que não seja justa ao corpo e que cubra os quadris. Deixe para comprar mais já no país. Use da vontade de interação das pessoas para pedir alguma garota que te ajude nas escolhas ou simplesmente observe o que as iranianas estão usando antes de compar. As combinações de cores que parecem interessantes para mulheres de fora podem não fazer sentido para a moda local. Demonstrações públicas de intimidade entre sexo oposto não são bem vistas. Os mais conservadores sequer cumprimentam uma pessoa do sexo oposto com aperto de mão. Para evitar constrangimentos ao cumprimentar um homem apenas coloque a mão sobre o peito e faça um movimento de leve inclinação da cabeça. Se a mão for estendida aperte-a sem medo.
Leia aqui a entrevista que fiz com eles em junho
25
Jul12
Impressões da volta ao mundo: 1a. metade
Do alto à esquerda para baixo à direita: Jaipur, Índia; Bali, Indonésia; Nova Zelândia; São Petersburgo, Rússia; casamento indiano; Templo da Literatura em Hanoi, Vietnã.
Primos Ricardo e Renilza, de Minas Gerais, partiram em fevereiro numa aventura de volta ao mundo em um ano, começando pela Oceania, Sudeste Asiático e em seguida a China e a Rússia pela Ferrovia Transiberiana. Agora chegaram à metade da viagem e estão na Polônia. Eles me concederam esta entrevista por e-mail.
Ricardo: Esta também é uma pergunta que me faço. Acredito que será gostoso voltar a ter uma rotina casa-trabalho-casa. Não há como negar que esta viagem muda nossa vida e isto mudará a forma como vemos as coisas. Espero me tornar mais paciente e menos preocupado. Mas não sei realmente como serei depois.
Ricardo: Vale mais o planejamento, mas principalmente por a viagem ser tão longa tem que saber improvisar. Digamos, 60%/40%. Ma outra coisa muito importante é o controle da viagem, como registro dos gastos, dos fatos, organização de fotos, contatos regulares com amigos e parentes, saúde, etc. Sem planejamento você nem sai do Brasil. Para comprar um bilhete de volta ao mundo é preciso ter definido a direção, os países principais, vistos exigidos, etc. Outras coisas importantes: planejamento financeiro, pessoas que serão os contatos no Brasil, quem cuidará das suas coisas etc. O improviso te ajuda a sair de encrencas e a economizar. Lavar roupas em garrafas de 1L cortadas, usar cadarços como varais, fazer desenhos e gestos quando o inglês falha. A cidade é cara? Procure a Chinatown!
3. Três experiências maravilhosas.
Renilza: Contato com as crianças de uma escola no Nepal, mergulhar na ilha de Bunaken na Indonésia, visitar o museu da guerra em HCMC [Ho Chi Minh City] no Vietnam.
Ricardo: A – Perder os cartões de crédito no aeroporto de Moscou e ter que dispensar canivetes, tesoura, cremes de cabelo, tudo por causa de bagunça com horários. Como evitar: deixar o dia de partida de algum lugar todo dedicado a isto. Se puder, chegue 4 ou 5 horas antes do voo. Se tudo estiver tranquilo o tempo não é perdido. Se pode ler, usar internet e mesmo apreciar o aeroporto, que às vezes é muito interessante.
B – Tentar fazer turismo de baixo custo na Índia. Se não quer passar aperto, raiva e ficar doente, é preciso escolher bem a época (fuja de monções e da pré-monções, que é muito quente), reservar tempo, dinheiro e planejar muito bem.
C – Bagagem grande. Não foi o nosso caso. Nossas bolsas são as menores que vimos nesta viagem. Mesmo assim poderíamos ter saído do Brasil com menos coisas. Bagagens grandes impossibilitam caminhadas maiores, toma mais tempo para fazer e desfazer, te faz perder coisas no meio da bagunça, dificulta sua estadia em lugares pouco espaçosos, te impede de pagar voos baixo custo, etc.
5. Até o momento, qual foi a boa surpresa e a maior decepção? Por quê?
Ricardo: Surpresa: os alemães! Tínhamos uma imagem deles de pessoas muito formais, fechadas e demasiadamente preocupadas com organização. E aprendemos o contrário. São os as pessoas que mais viajam, são educados, bem informados e despreocupados. ótima companhia. Decepção: Índia. Criamos expectativas, muitas delas baseadas em depoimentos muito romantizados sobre o país.
6. Vestir camisetas da seleção brasileira ajuda os viajantes? E do Cruzeiro e Atlético?
Renilza: Até agora a do Brasil ajudou pouco e dos times mineiros quase nada. Ás vezes ajuda a iniciar um conversa com quem gosta de futebol.
Renilza: Bem, saímos do Brasil com o dólar a R$1,78 e agora já está a 2,05. Este é realmente um problema. Os custos variam muito de um lugar para outro e isto tem ajudado a definir para quais países vamos. O país que tivemos os maiores gastos diários foi a Nova Zelândia, mas aproveitamos bem. Mas o país mais caro com certeza é a Austrália. O mais barato foi o Vietnam. E o custo/benefício lá é excelente.
Ricardo: Por incrível que pareça, existe! Há uma dezena de coisa que temos que fazer com rotina: registro de gastos, organização de fotos, postagens, brigar com os gerentes de bancos por e-mail, etc. A cada cidade temos que entender o transporte público, localizar nosso hotel, a cama, lavar roupa, descobrir como e o que comeremos, estudar as atrações, a próxima cidade, reservar o próximo hotel… há sempre muito trabalho e não há diferença entre domingo e meio de semana. Estamos sempre com um monte de coisas para fazer. Mas o melhor é que quando bem entendemos, podemos parar tudo e ficar de bobeira no quarto, navegando na internet, lendo, jogando baralho…
9. Vocês acabam de percorrer a Transiberiana, maior ferrovia do mundo. Que dicas dão pra quem quiser aproveitar bem essa viagem?
Renilza: Fizemos no sentido Beijing – Moscou. O maior problema tanto na China quanto na Rússia é a língua. Pouquíssimas pessoas falam inglês nas capitais, e no interior então… mas é possível comprar os bilhetes sem a intervenção de agentes ou agências, o que onera muito. A dica é reservar alguns dias para a cidade de início da viagem (Beijing, Moscou ou São Petersburgo), são todas incríveis e não será perda de tempo. Estando na cidade peça ajuda para alguém que fale inglês na compra do bilhete. Por exemplo, pedir a um funcionário do albergue para ir com você fora do seu horário de serviço. Ofereça alguns dólares por isso, se for o caso. O melhor preço é sempre comprando na estação. Já dentro do trem, crie coragem e saia procurando pessoas que falem inglês. Sempre tem alguém que arranha. Isso pode facilitar muito a viagem. Nós conseguimos comprar de várias formas, a mais usada foi pedir uma pessoa do hotel para escrever num papel os detalhes do bilhete que queríamos comprar. Os russos são mandões e às vezes são rudes, mas se te entendem, são as pessoas mais prestativas que existem. Não te deixam na mão mesmo.
10. Pra dar água na boca: onde vocês comeram melhor até o momento, e o quê? Qual é a comida mineira de que vocês sentem mais falta?
Renilza: Gostamos muito da culinária Balinesa, Tailandesa e Vietnamita. Mas realmente nenhuma supera a culinária brasileira. Na Rússia o tempero é um pouco mais parecido com o nosso. Normalmente tentamos comer os pratos mais populares da região, é mais barato e mais fresco, chegamos a apontar para o prato de outros clientes para dizer “eu quero o mesmo”. Como ficamos pouco tempo em cada país apreciamos a culinária local sem preconceitos, mas como estamos sempre mudando de lugar nossa referência continua sendo a comida mineira. Sentimos falta do frango com quiabo, pão de queijo, feijão tropeiro, feijoada como couve, humm… melhor parar por aqui.
10
Apr10
Uma repórter brasileira em Bangcoc
Minha primeira leitura neste sábado foi o blog Presença de Anita, em que a jornalista Anita Martins – filha do colega Celso Martins, aqui de Floripa – faz o diário de bordo de sua viagem pelo Sudeste Asiático. No momento ela está na Tailândia, onde teve a oportunidade (a sorte, dizemos nós repórteres) de presenciar de perto um conflito entre militares e o grupo “camisas vermelhas”, manifestantes que fazem oposição ao governo e querem novas eleições. Anita, que está vivendo na Austrália, já percorreu nessa viagem Tasmânia, Indonésia e Cingapura. Sabe-se lá até onde vai. Seu blog está uma delícia.
p.s.: Mundo pequeno… Enviei pra lista Salinha do C.A. o link pro blog dela e, uns dois minutos depois, a própria respondeu de Bangcoc:
Eita, coisa rapida, hein. Hehehe. Sabe como eh pai ne, gente!?
Aproveito a deixa pra dizer que se alguem quiser um frila, to por aqui. Contatos: anitamartins11@hotmail.com/ anmartins11@gmail.com/ anmartins11 (skype).
Beijos e me desejem boa sorte, please