27
Aug10
16
Jul09
Do fundo do baú, serestas de Seu Edmilson
Seu Edmilson foi um talentoso seresteiro do Rio Grande do Norte, boêmio de alma generosa e grande amigo da minha família, falecido há muitos anos. Estas músicas foram gravadas em fita cassete no início da década de 1980, na nossa casa em Ponta Negra, Natal, e digitalizadas de forma caseira em 2009 por meu irmão André. Evocam um tempo doce e mais ingênuo, lua cheia, cheiro de mar trazido pela brisa. Destaco a bela canção ‘Praieira’ (composição de Eduardo Medeiros sobre poema de Otoniel Menezes, 1922) espécie de hino da cidade do Natal. Fica aqui esta pequena homenagem a um homem bom, apaixonado pela música e pelas alegrias simples da vida.
p.s.: Apreciaria se algum voluntário com conhecimento e equipamento disponíveis pudesse “limpar” o som.
09
Aug08
Dias estranhos
Leio Dias Estranhos (DigiZap, coleção Jovens Escribas, 2007), livro de crônicas do jornalista e escritor Rodrigo Levino. Presente do amigo Solino, que me deu a honra de um bom papo regado a cerveja de trigo quando estive em Natal em julho. Levino tem 25 anos, nasceu em Patu, RN, e escreve pra revista Piauí. Minha identificação com o cronista foi imediata. Ele aborda o mundo das miudezas significativas – as lembranças fragmentadas de infância quando mergulha no mar, as observações sobre o “tetris humano” no ônibus em Natal (também fiz tantas, percorrendo as mesmas avenidas), combinações inusitadas de vinho, macarrão e Led Zeppelin, o modo cauteloso de cortar legumes, o aconchego de uma pequena loja de discos diante da iminência de chuva forte. Sinto que, se nos encontrássemos, poderíamos passar horas falando sobre “o prazer de subverter a lógica do mundo das utilidades”, como ele coloca na crônica Deletérios. Ouro puro. Bom de ler em dias frios e chuvosos de inverno como hoje.
06
Aug08
06
Aug08
05
Aug08
01
Aug08
Cotovelo

Praia de Cotovelo, em Natal (lá se pronuncia Cutuvelo). Ao fundo a Barreira do Inferno, falésia avermelhada onde fica uma base de lançamento de foguetes.
01
Aug08
30
Jul08
25
Jul08
Tchau, Natal
Daqui a poucas horas encerro minhas mini-férias em Natal. Dias maravilhosos, que de antemão resolvei encarar sem grandes expectativas, e por isso foram tão bons. Não pude ver nem um décimo dos amigos que gostaria de ter encontrado – e os que encontrei foi rapidamente. Mesmo assim, valeu cada segundo. Ficou um forte gosto de quero-mais, com toda a família e tempo suficiente pra degustar essa cidade incrível com sossego. Zarpo pra Russas, interior do Ceará, onde fico mais um dia com meu pai; e depois pra Fortaleza, de onde pego um vôo pra São Paulo. Novo relato de viagem em data indeterminada.