Posts com a tag ‘dicas’

27

Dec

10

DVeras Awards 2010: software

Poucas surpresas na versão 2010 do DVeras Awards, categoria software. O que não é de se estranhar, considerando que sou bem desligado quanto a lançamentos tecnológicos e pouco invisto na compra de gadgets/widgets – essas listinhas são mais pra me divertir. Ferramentas que eu já conhecia em 2009 se “consagraram” pelo uso. Há algumas novidades nos domínios da Apple, que passei a conhecer melhor.

Trabalho colaborativo/sincronia

Entra ano, sai ano e essas três ferramentas poderosas – todas com versões gratuitas – continuam dando um banho. As duas primeiras, em especial, foram bem úteis em um recente projeto que coordenei. Com o Google Docs, compartilhamos um arquivo de 35 planilhas para edição por mais de 30 pessoas e o resultado nos poupou tempo precioso. O Dropbox é perfeito pra garantir um bom fluxo de trabalho entre diferentes pessoas e micros sem risco de perda de arquivos ou troca de versões. Já o Evernote – pelo menos na sua versão free, a que uso – serve pra anotações pessoais de todo tipo (texto, fotos, áudio…), sincronizadas entre computadores e celular. Uma espécie de upgrade na memória, como já comentei. A versão paga permite compartilhar arquivos, mas ainda não cheguei lá. Empate técnico, DVeras Awards para os três.

Rede social

Em 2010, passei ao largo das novidades e me concentrei mais no uso dessas três redes que eu já conhecia e usava antes. Até testei umas coisas, mas nada com diferencial surpreendente. A integração entre diferentes serviços é um ponto forte dessas três redes. Ao blipar uma música, ela vai direto pro twitter. E ao tuitar, o tuíte vai direto pro Facebook. Três registros sobre #fail: 1. Meu Orkut continua largado às traças, mas resisto em cometer orkuticício e mantenho meu perfil lá. 2. Tenho perfil no LinkedIn, mas para mim é irrelevante; e 3. Praticamente abandonei o Google Reader. A cada vez que acesso e vejo mais de mil itens esperando minha leitura, dá vontade de desligar o computador e pegar um bom livro. Bom, o vencedor desta categoria é…adivinha? Twitter. Este ano, tuitando, reencontrei velhos amigos e tive a chance de conhecer muita gente boa, alguns presencialmente.

Ferramenta para twitter

No smartphone, testei o Peep e em seguida o Seesmic. O Peep dá conta do recado (também funciona pra videochat no Facebook), mas gostei mais do segundo. Quanto ao Tweetdeck, continua campeão no gerenciamento de tweets no computador, com suas colunas que permitem organizar a aparente bagunça e priorizar aquilo que mais interessa.

Utilitários para Mac

  • Transmission
  • Photo Booth
  • Quicksilver

Este ano troquei o PC por um MacBook. Foi preciso aprender um monte de coisa nova, mas a curva de aprendizagem é rápida, especialmente quando a gente conta com a ajuda dos amigos. Esses três programinhas me chamaram a atenção. O Transmission é um bom gerenciador de torrents, fácil de usar. O Photo Booth é uma cabina virtual de fotos. Miguel, Bruno e eu demos boas risadas usando recursos pra distorcer as imagens (talvez se encaixasse melhor na categoria “inutilitário”). E o Quicksilver, indicado pelo Fabrício Boppré, encurta caminhos para localizar qualquer coisa no micro e acionar atalhos de ações usando o teclado. Ainda não uso nem um terço dos seus recursos, mas ele conquistou com mérito o DVeras Awards de utilitários para Mac.

Menção honrosa

  • Android. Conheci há poucas semanas o sistema operacional Google para celulares. Bem bom – considerando que o meu anterior era o horrendo Windows Mobile 6.0. O melhor de tudo é sincronizar a Google Agenda e os contatos do Gmail com o telefone.
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30

Aug

10

Links da vez: TED Talks e software pra Mac

Duas dicas pra salvar nos favoritos.

20 Must-See Business TED Talks

O blog Business Pundit selecionou 20 palestras curtas em vídeo, relacionadas a novas maneiras de ver o mundo dos negócios, o consumo e o comportamento. Os TED Talks (Technology, Entertainement and Design) são organizados por uma fundação sem fins lucrativos que visa disseminar ideias inovadoras. Dessas, vi só a #17, Barry Schwartz on the Paradox of Choice, e recomendo. Os vídeos são em inglês, mas boa parte tem legendas pra diversos idiomas (via @cvalente).
Cinco fabulosas páginas para encontrar software gratuito para tu Mac

Auto-explicativo. O Applesfera está em espanhol e remete a enlaces em inglês (via @bitacoras)

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21

Aug

10

Brincando com layers no Photoshop

Brincando com layers no photoshop. CC Dauro Veras

Engarrafamento na rua Osni Ortiga. Lagoa da Conceição, Floripa. CC Dauro Veras

Pausa pra brincar um pouco com o Photoshop. Este é mais um exemplo de como fazer efeitos de cores em fotos preto e branco, técnica que aprendi no Lifehacker e já expliquei aqui. O truque é criar uma nova camada (layer) com a mesma imagem – originalmente colorida -, eliminar a cor nela toda e depois usar a ferramenta borracha pra apagar o local desejado. Vai surgir a cor da camada do fundo. Em seguida é só fundir as duas camadas numa única. O Photoshop possibilita vários recursos pro uso mais sofisticado dessa técnica, mas o princípio básico é este.

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01

Aug

10

Artigos sobre computação em nuvem

Recebi a twitdica do @exucaveiracover, que repassou do @palacios49, e compartilho: a Educause Quarterly traz uma série de artigos sobre cloud computing: o que é, para que serve, implicações para a educação etc. In English.

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02

Feb

10

Um upgrade na memória

Este não é um post pago (mas se alguém se interessar, envio o número da minha conta). Quando o produto é bom, tenho prazer em elogiar. Testei o Evernote pela primeira vez em fevereiro de 2009, depois de várias tentativas insatisfatórias com outros softwares organizadores. Logo virei fã, conquistado pela facilidade de uso e algumas funcionalidades matadoras. É a memória acessória mais legal que já encontrei. Em resumo, é uma maneira eficaz, versátil e gratuita de capturar, organizar e recuperar informação. O Evernote permite armazenar notas, fotos, recados manuscritos, textos e páginas da web, números de telefones, lembretes de voz e o que mais você possa imaginar que represente informação audiovisual e escrita. Esse material, arquivado “na nuvem”, pode ser sincronizado entre vários micros e no celular. A facilidade de indexação é um ponto forte: todas as notas podem ser organizadas em pastas por assunto e receber tags. Fica praticamente impossível não achar o que você guardou.

A cereja do bolo é o reconhecimento de caracteres em imagens. Semana passada, por exemplo, dei uma limpa nos post-its que atrolhavam minha mesa de trabalho. Primeiro fotografei um a um com meu celular. Em seguida os transferi pro micro, via cabo – podia também ter enviado direto pra “nuvem” por e-mail. Aí arrastei as imagens pro Evernote instalado no meu HD, e pronto. Fiz o teste: no campo de busca, digitei um dos nomes de contatos que eu tinha escrevido a mão num post-it. Localização instantânea da foto, com o telefone desejado! Outra coisa útil da ferramenta é a possibilidade de compartilhar pastas. Na versão gratuita, a que uso – com grande variedade de recursos, aliás – só é possível compartilhar pastas pra consulta. Na versão paga, os arquivos que você liberar podem ser também editados pelos seus contatos.

O webdesigner Andrew Maxwell, de Portland, Oregon, sugere em seu blog cem usos diferentes para o Evernote. Entre eles: tirar a foto da página do livro que você está lendo e fazer anotações, mantendo assim as páginas limpas; guardar recibos para se organizar quando chegar a hora de declarar imposto de renda; tirar fotos de esboços em guardanapos; salvar fotos das placas e do chassi do seu carro, fotografar e armazenar cartões de visita, clicar ou escanear mapas de viagem para consultar depois, guardar rótulos de vinhos que tomou etc. etc. Depois de um ano de desenvolvimento e testes, foi lançada no dia 21 de janeiro a versão 3.5 do Evernote para Windows, com uma série de melhoramentos bacanas em relação às versões anteriores. Acabo de instalar e é bem boa. O vídeo acima (em inglês) dá uma visão geral.

p.s.: Outra cerejinha do programa é a integração com o twitter.

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28

Dec

09

Notícias do quintal: compostagem

Coloquei ontem pra funcionar no quintal a fabriqueta caseira de húmus. É bem fácil de montar. Primeiro, peguei dois baldes plásticos grandes de lixo (R$ 15 cada). Com uma furadeira, fiz vários buracos na parte de baixo e no entorno inferior delas. Aí cavei dois buracos na terra, coloquei cacos de telhas e tijolos no fundo deles – pra facilitar a drenagem – e enterrei os baldes até um palmo antes da boca. Agora é só colocar material orgânico lá dentro (evitando carne e gordura), jogar um pouco de terra ou palha se estiver muito molhado e remexer de vez em quando com um pedaço de madeira, pra oxigenar. Em 60 dias o primeiro balde de húmus está pronto. Um lembrete importante é manter a tampa fechada (com tijolo ou telha em cima) pra evitar odores e não atrair animais. Talvez eu precise montar mais um ou dois desses pra dar conta do serviço aqui em casa, porque a gente gera grande quantidade de casca de frutas. Acho que dá pra reduzir a produção de nosso lixo doméstico entre 40% e 50% – e do que sobrar, a maior parte vai pra reciclagem. A conferir.

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16

Aug

09

Túnel do tempo: dois anos usando o twitter

Quinta-feira, 16 de Agosto de 2007

Agora com Twitter

Resisti um tempo, parte por birra, parte por preguiça. Mas finalmente hoje recebi um convite do Nando e resolvi testar o tal do Twitter, espécie de mini-blog e comunidade em que você conta aos amigos (ou ao mundo) em poucas palavras o que está fazendo ou pensando ou deixando de fazer. É a febre do momento entre os conectados. Dá pra atualizar de três maneiras – pelo saite do Twitter na web, por mensagem de texto no celular ou mensagem instantânea no Jabber ou GTalk. Também dá pra inserir um código pra mostrar as atualizações no blog, como fiz aí na coluna ao lado (Curtas). Minha primeira impressão é que o grande barato do Twitter é a mobilidade associada à facilidade de comunicação em comunidades. Me atrái isso do minimalismo das mensagens. Mas como eu uso pouco o celular e gosto de escrever posts telegráficos no blog, talvez seja pouco aproveitado e mesmo redundante. A ver.

~

UPDATE 16.08.2009
Quando comecei a usar, era “coisa de geek“. Agora o twitter já é capa de revista, tititi de tevê, moda entre os descolados, ferramenta jornalística e publicitária, passatempo no ônibus e nas filas, instrumento de trabalho colaborativo, palco pra performances poético-literárias e o que mais passar pela cabeça dos usuários. Conheci gente muito legal por meio das mensagens de 140 caracteres e passei a trocar mais ideias com vários amigos. Aparentemente o twitter tem grande potencial dispersivo, mas não acho que seja a ferramenta em si, e sim a necessidade humana de buscar experiências gregárias (e se expressar, obter reconhecimento etc.). Se vira compulsão, vai da pessoa se autoexaminar ou buscar ajuda pra ver o que tá ocorrendo. Nesses dois anos testei várias outras traquitanas na internet, mas a maioria passou batida e caiu no esquecimento. O twitter mostrou seu valor e tá aí, no cotidiano meu e de tanta gente. Pros novatos, minhas dicas básicas:

  1. Selecionar as pessoas que você deseja seguir. A qualidade da experiência depende em grande parte disso. Arrisque e petisque, mas não hesite em dar unfollow sem qualquer sentimento de culpa.
  2. Priorizar qualidade, não quantidade. É um complemento óbvio da dica anterior. Esqueça essa bobagem de popularidade.
  3. Ser você mesmo/a. Um dos piores tipos de chatos é o que quer parecer mais ixperrto do que é ou assume uma personalidade distinta da própria.
  4. Compreender o fluxo. Gosto da metáfora do rio. Os twits são as águas correndo. Impossível abraçar tudo. Deixe fluir, sem estresse pelo que “perdeu”. Se for importante mesmo, você vai terminar sabendo.
  5. “Escutar” mais, “falar” menos & melhor. Autoexplicativo.
  6. Experimentar. E ver se essas dicas são válidas mesmo. Não dá pra sair acreditando em qualquer um… :)
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16

Mar

09

Europeana

Um presentão pros internautas: está aberta ao público – ainda em versão beta, sujeita a instabilidades – a Europeana, biblioteca multimídia online da Europa, com acervo cultural de mais de dois milhões de obras dos 27 estados-membros da UE, entre imagens, textos, sons e vídeos. A biblioteca conta com material fornecido por mais de mil organizações culturais. Segundo a Comissão Europeia, que lançou a iniciativa em 2005, este é “apenas o começo”: a ideia é dar acesso a pelo menos 10 milhões de obras até 2010.

O quadro acima é Jardin à l’automne, óleo sobre tela pintado em 1888 por Vincent Van Gogh, e faz parte do acervo do museu Berggruen, de Berlin.

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15

Feb

09

Três boas ferramentas online pra jornalistas

Três? Há dezenas, claro, mas vou me limitar às que mais achei interessantes na navegada que acabo de fazer. Antes vou mostrar o mapa do percurso, que também vale cada clique.

  1. Qipit. Ferramenta pra copiar, arquivar e compartilhar documentos com a câmera do celular ou câmera digital. É o que o agente 007 interpretado por Sean Connery adoraria ter nas suas missões pela Alemanha Oriental nos anos sessenta. Você fotografa uma página de anotações manuscritas, apontamentos num quadro-negro ou um documento impresso e envia a foto por e-mail pro site, que a transforma em um pdf legível. O Qipit dispõe do recurso de tags pra facilitar a organização do material.
  2. Jott. Você manda notas, lembretes e recados por voz pelo celular e eles são enviados aos destinatários na forma de e-mails ou mensagens de texto.
  3. Google Calendar. Já uso há algum tempo e abandonei de vez a agenda de papel. Uma grande vantagem é que pode ser facilmente programada pra enviar um SMS pro seu celular e/ou um e-mail pra sua conta, com a antecedência marcada pra cada compromisso – uma hora, duas horas, dois dias… Também dá pra criar várias agendas e compartilhar itens com outras pessoas.

p.s.: A pesquisa pra redigir este post foi feita exatamente na hora ganha com o fim do horário de verão.

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11

Feb

09

Generalista x especialista e três blogs sobre frila

O Fabrício, leitor de DVeras em Rede e profissional free-lancer, colocou um comentário no blog do Vida de frila em que faz a mesma ressalva que eu quanto a ser generalista versus especialista. Na área dele, desenvolvimento de sistemas, ajuda ter experiência aprofundada em um tema específico.

Reconheço que ser “pau pra toda obra” pode ser um diferencial importante, pois o profissional se mostra disponível e, se trabalhar bem, logo passa a ser reconhecido como resolvedor de problemas aleatórios. Mas conforme a circunstância – prazo, verba, demanda etc. -, o cliente pode preferir um “cardiologista” em vez de um “clínico geral”. Há espaço no mercado pros dois perfis, desde que o trabalho seja bem feito.

A capacidade de improvisação e o repertório do profissional também contam pontos. Assim, espera-se que um “cardiologista” saiba fazer um parto de emergência. E que um “clínico geral” possa identificar uma doença cardíaca e encaminhar o paciente a um colega. Detalhe: o “cardiologista” tende a ter menos clientes, mas pode cobrar mais.

Outra dica me ocorre agora é até um tanto óbvia: pra um jornalista frila, dominar o inglês (ou espanhol ou francês, mas principalmente o inglês) pode fazer a diferença entre pegar ou não um trabalho, entre se restringir ao mundo lusofalante ou abrir o leque pra possibilidades de viagem, entrevistas com estrangeiros etc. Sem falar na ampliação da visão de mundo.

Mas voltando ao Fabrício, ele deu a dica de três blogs sobre o trabalho de frila – todos em inglês – e compartilho:

http://freelanceswitch.com

http://www.flyingsolo.com.au

http://freelancefolder.com

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