28
Dec10
Brunitezas: Google Docs
Dando uma geral no google docs, encontrei um documento sem título. Fui ver o que era e achei isso: brunoijhgbzdstwqy
27
Dec10
DVeras Awards 2010: livros
Poucas e boas leituras em 2010. Apontar três destaques é tarefa árdua. Entre eles podiam estar os ótimos “road-books filosóficos” Um adivinho me disse, de Tiziano Terzani (indicado pela @ladyrasta) e Teoria da Viagem, de Michel Onfray, assim como o hilário infanto-juvenil A volta às aulas do Pequeno Nicolau. Mas escolhi outros três, adotando como critérios principais o impacto que as obras provocaram em mim, a importância dos temas e a qualidade das narrativas. Os finalistas são:
- As benevolentes (Jonathan Littell)
- O espírito do zen (Alan Watts)
- Pobre nação: as guerras do Líbano no século XX (Robert Fisk)
As benevolentes me foi indicado pelo amigo Yan Boechat, com quem compartilho o interesse por histórias da Segunda Guerra Mundial. O romance narra, em primeira pessoa, a trajetória de um oficial SS, gay, que participa da campanha da Rússia e depois atua em campos de concentração. Um tratado sobre cinismo, loucura coletiva e personificação do mal.
O espírito do zen é um livro fininho, com uma densidade e poder de síntese impressionantes. Indicado pra quem busca as primeiras informações básicas sobre o zen – cuja compreensão no sentido mais profundo não se dá por meio do intelecto. Abriu-me as portas para novas descobertas que quero fazer nessa área.
Pobre nação é uma magistral aula de jornalismo sobre o Oriente Médio. O livro aborda os acontecimentos do Líbano no século 20, em especial nas décadas de 1970 e 80. Guerra civil entre cristãos e muçulmanos, conflito com palestinos, invasão síria, invasão israelense com apoio americano… Uma sucessão banhos de sangue cometidos em nome de conceitos fugidios como paz, segurança e combate ao “terrorismo”. Não é um livro fácil de ler. Nem tanto pelas suas quase mil páginas, mas pela intensidade e precisão às vezes dolorida – mas nunca com pieguismo – com que o jornalista faz a História passar diante dos olhos do leitor. Confesso que parei algumas vezes para intercalá-lo com leituras mais amenas, mas o volume estava sempre por perto, exercendo forte atração.
Robert Fisk morou anos em Beirute e conhece bem aquela realidade, que cobriu para a imprensa britânica enfrentando cotidianamente o risco de vida. Ao publicar seu relato detalhado sobre a tragédia libanesa e o conflito israelense-palestino, prestou tributo valioso aos milhares de inocentes que morreram e aos que continuam oprimidos. Deu também uma contribuição inestimável para que a verdade prevaleça acima dos factoides. Por esses motivos, Pobre nação é o escolhido para receber o DVeras Awards de melhor livro lido em 2010.
27
Dec10
DVeras Awards 2010: software
Poucas surpresas na versão 2010 do DVeras Awards, categoria software. O que não é de se estranhar, considerando que sou bem desligado quanto a lançamentos tecnológicos e pouco invisto na compra de gadgets/widgets – essas listinhas são mais pra me divertir. Ferramentas que eu já conhecia em 2009 se “consagraram” pelo uso. Há algumas novidades nos domínios da Apple, que passei a conhecer melhor.
Trabalho colaborativo/sincronia
Entra ano, sai ano e essas três ferramentas poderosas – todas com versões gratuitas – continuam dando um banho. As duas primeiras, em especial, foram bem úteis em um recente projeto que coordenei. Com o Google Docs, compartilhamos um arquivo de 35 planilhas para edição por mais de 30 pessoas e o resultado nos poupou tempo precioso. O Dropbox é perfeito pra garantir um bom fluxo de trabalho entre diferentes pessoas e micros sem risco de perda de arquivos ou troca de versões. Já o Evernote – pelo menos na sua versão free, a que uso – serve pra anotações pessoais de todo tipo (texto, fotos, áudio…), sincronizadas entre computadores e celular. Uma espécie de upgrade na memória, como já comentei. A versão paga permite compartilhar arquivos, mas ainda não cheguei lá. Empate técnico, DVeras Awards para os três.
Rede social
Em 2010, passei ao largo das novidades e me concentrei mais no uso dessas três redes que eu já conhecia e usava antes. Até testei umas coisas, mas nada com diferencial surpreendente. A integração entre diferentes serviços é um ponto forte dessas três redes. Ao blipar uma música, ela vai direto pro twitter. E ao tuitar, o tuíte vai direto pro Facebook. Três registros sobre #fail: 1. Meu Orkut continua largado às traças, mas resisto em cometer orkuticício e mantenho meu perfil lá. 2. Tenho perfil no LinkedIn, mas para mim é irrelevante; e 3. Praticamente abandonei o Google Reader. A cada vez que acesso e vejo mais de mil itens esperando minha leitura, dá vontade de desligar o computador e pegar um bom livro. Bom, o vencedor desta categoria é…adivinha? Twitter. Este ano, tuitando, reencontrei velhos amigos e tive a chance de conhecer muita gente boa, alguns presencialmente.
Ferramenta para twitter
No smartphone, testei o Peep e em seguida o Seesmic. O Peep dá conta do recado (também funciona pra videochat no Facebook), mas gostei mais do segundo. Quanto ao Tweetdeck, continua campeão no gerenciamento de tweets no computador, com suas colunas que permitem organizar a aparente bagunça e priorizar aquilo que mais interessa.
Utilitários para Mac
- Transmission
- Photo Booth
- Quicksilver
Este ano troquei o PC por um MacBook. Foi preciso aprender um monte de coisa nova, mas a curva de aprendizagem é rápida, especialmente quando a gente conta com a ajuda dos amigos. Esses três programinhas me chamaram a atenção. O Transmission é um bom gerenciador de torrents, fácil de usar. O Photo Booth é uma cabina virtual de fotos. Miguel, Bruno e eu demos boas risadas usando recursos pra distorcer as imagens (talvez se encaixasse melhor na categoria “inutilitário”). E o Quicksilver, indicado pelo Fabrício Boppré, encurta caminhos para localizar qualquer coisa no micro e acionar atalhos de ações usando o teclado. Ainda não uso nem um terço dos seus recursos, mas ele conquistou com mérito o DVeras Awards de utilitários para Mac.
Menção honrosa
- Android. Conheci há poucas semanas o sistema operacional Google para celulares. Bem bom – considerando que o meu anterior era o horrendo Windows Mobile 6.0. O melhor de tudo é sincronizar a Google Agenda e os contatos do Gmail com o telefone.
26
Dec10
26
Dec10
modestas intenções 2.011
Seguindo a tradição deste blog, em vez da Lista de Resoluções, aí vai a minha lista de modestas intenções, versão 2.011.
1. Regar
Alimentar a boa relação com os amados, a relação com o próprio corpinho de quase 4.5 e com o espírito. Tudo isso frutifica.
2. Mais sol, pé descalço e água corrente, menos ar condicionado, sapato e cafezinho
Sinônimo de “cuidar da sanidade”. Factível, embora em certas horas pareça um sonho utópico.
3. Continuar lendo histórias pros meninos
As aventuras do Pequeno Nicolau têm sido um prazer tão grande quanto foram as da turma do Sítio do Picapau Amarelo.
4. Ir mais ao cinema
Sentindo falta das salas escuras. E Floripa tá melhorando, com novos espaços que a gente precisa valorizar. Tem uns dez filmes que tou louco pra ver.
5. Ir à oftalmologista
Preciso checar o grau. E fazer um par de óculos reserva, uma das providências básicas de quem passou dos 40 e não quer correr certos riscos. Como o de ficar impedido de ler, por exemplo.
6. Redescobrir minha biblioteca
Bem ali há um tesouro em livros não lidos ou parcialmente (parei Os Sertões na parte 1, e dizem que a história começa a melhorar a partir daí).
7. Acertar as contas com meus arquivos e tralhas
Tenho muitas ideias com pontas soltas ou que precisam de uma mexida pra fermentar. E também uma carrada de MB dispensáveis nos HDs, que podem ser deletados ou movidos pro web-baú. O que me lembra que há no quintal um depósito cheio de coisas “a circular”, e gavetas a esvaziar em casa. Bom, vamos por partes, o ano tem 12 meses…
8. Redescobrir um velho prazer
É de fotografia que tou falando.
9. Ver mais longe
Quem vê mais longe enxerga a uma grande distância. E quem olha aonde pisa não pisa onde não vê. Então, parece que o segredo é fazer bem as duas coisas ao mesmo tempo. Improvisar enquanto segue o plano.
10. Tomar mais banho de mar e de cachoeira
11. Viajar leve
20
Dec10
Um brinde à amizade
Dias corridíssimos por aqui. A maior quebra da rotina está sendo a presença de nossos queridos amigos Eirik e Hélène com seus filhos Adrian, Viktor e Iseline. A meninada deles se deu muito bem com nossos meninos, apesar da barreira da língua. Em meio à salada de norueguês, francês, inglês e português, fala-se a língua universal da amizade. Pelo blog deles, The big voyage, dá pra ter uma ideia do que temos aprontado juntos, nos momentos em que consigo uma folguinha.
No fim de semana estivemos com eles na Pousada Pasárgada, em Anitápolis, acompanhados também pelo Rogério Mosimann, a Elô e o Theo. Banho de riacho, comida boa, mata atlântica, trilhas e papos deliciosos com nossos anfitriões Fernando e Regina, pessoas iluminadas por quem temos grande carinho. Um oásis de sossego em meio à loucura cotidiana.
05
Dec10
Pelado no paraíso
Tenho predileção especial por esta foto que tirei na praia da Guarda do Embaú (SC) no feriado de Corpus Christi de 2008. O modelo é nosso Bruninho, então com dois anos de idade. Nu e descalço, em contato com a água e a areia fina, coisas simples que eu amava fazer na infância – mas quando a gente vira adulto, eles botam a gente na prisão pela ousadia. Momento de felicidade e descobertas intensas, que me ajudou a seguir em frente depois de uma grande perda. Também me agrada neste clique a semelhança com as esculturas de Gustav Vigeland, artista norueguês que retratou de maneira genial a espontaneidade dos corpos humanos. A vida segue, dizem os passos do meu menino.
05
Dec10
Beleza pura
Guarda do Embaú, SC, 2008. Dizem que é uma das dez praias mais bonitas do Brasil. Não ouso discordar.
30
Nov10
29
Nov10