12
Dec12
Entrevista: Noam Chomsky e Tariq Ali
Assange recebe Noam Chomsky e Tariq Ali para conversar sobre as mudanças políticas recentes ao redor do globo. Os dois analisam: para onde será que o mundo caminha?
Ninguém poderia tê-las previsto. Mas ainda com o mundo sob o efeito das revoluções no Oriente Médio, Assange se reuniu com dois pensadores de peso para saber o que eles pensam sobre o futuro.
Noam Chomsky, renomado linguista e pensador rebelde, e Tariq Ali, romancista de revoluções e historiador militar, encontram na Primavera Árabe questões sobre a independência das nações, a crise da democracia, sistemas políticos eficientes (ou não) e a legião de jovens ativistas que tem se levantado para protestar no mundo todo. “A democracia é como uma concha vazia, e é isso que está revoltando a juventude, ela sente que faça o que fizer, vote em quem votar, nada vai mudar. Daí todos esses protestos”, explica Ali.
“O que temos na política ocidental não é a extrema esquerda e nem a extrema direita, mas um extremo centro”, continua ele. “E esse extremo centro engloba tanto a centro-direita quanto a centro-esquerda, que concordam em fundamentos: travando guerras no exterior, ocupando países e punindo os pobres, punindo por meio de medidas de austeridade. Não importa qual o partido no poder, seja nos Estados Unidos ou no mundo ocidental… “.
Segundo o próprio Ali, a grande crise da democracia está pulsando nas mãos das corporações. “Quando você tem dois países europeus, como a Grécia e a Itália, e os políticos abdicando e dizendo ‘deixem os banqueiros comandar’… Para onde isso está indo? O que nós estamos testemunhando é a democracia se tornando cada vez mais despida de conteúdo”, critica o ativista.
Mas após as revoluções, as conquistas vêm da construção de novos modelos políticos, inventados. Chomsky cita a Bolívia como exemplo. “Eu não acho que as potências populares preocupadas em mudar suas próprias sociedades deveriam procurar modelos. Deveriam criar os modelos”. Para ele, a chegada da população indígena ao poder político através da figura de Evo Morales está se replicando no Equador e no Peru. “É melhor o Ocidente captar rápido alguns aspectos desses modelos, ou então ele vai se acabar”, alerta Chomsky.
Por outro lado, está na mãos dos jovens perceber a necessidade de agir, segundo Tariq Ali. “Não desistam. Tenham esperança. Permaneçam céticos. Sejam críticos com o sistema que tem nos dominado. E mais cedo ou mais tarde, se não essa geração, então nas próximas, as coisas vão mudar”.
Assista a entrevista a seguir, ou clique aqui para baixar o texto na íntegra.
25
Oct12
Mostra Cinema e Direitos Humanos
Vem aí a 7ª Mostra Cinema e Direitos Humanos na América do Sul, maior evento do gênero no mundo, com exibição de 37 filmes de oito países em 27 capitais brasileiras, entre 7 de novembro e 20 de dezembro. Este ano, Florianópolis recebe o evento pela segunda vez, de 3 a 8 de dezembro. A entrada é gratuita.
A Mostra é voltada a obras realizadas em países sul-americanos sobre aspectos relacionados aos direitos humanos, como: direitos das pessoas com deficiência; população LGBT/enfrentamento da homofobia; memória e verdade; crianças e adolescentes; pessoas idosas; população negra; população em situação de rua; mulheres; direitos humanos e segurança pública; proteção aos defensores de DH; combate à tortura; democracia e DH; e situação prisional.
A iniciativa é da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, com produção da Cinemateca Brasileira, vinculada ao Ministério da Cultura, e patrocínio da Petrobras. Com produção local de Luiza Lins, a Mostra traz cinema, debates e oferece a possibilidade de uma rica troca de conhecimentos sobre os múltiplos cotidianos da América do Sul.
Quando
3 a 8 de dezembro
Onde
Auditório do Cesusc. Rodovia SC 401, Km 10 – Trevo Santo Antônio de Lisboa, Florianópolis, com entrada franca
Links
http://www.cinedireitoshumanos.org.br/2012/portugues.html
https://www.facebook.com/cinemaedireitoshumanosfpolis/info
Programação
10
Oct12
Comunista x Sionista
Nesta segunda entrevista da série O Mundo Amanhã, o fundador do WikiLeaks, Julian Assange, entrevista dois intelectuais de espectros opostos do pensamento: o comunista Slavoj Žižek e o sionista David Horowitz. As entrevistas estão sendo publicadas pela primeira vez com legendas em português numa parceria com a Agência Pública.
O intelectual superstar Slavoj Žižek é conhecido por suas contribuições à teoria da psicanálise, à crítica cultural e à política, na qual sempre se engajou para além das discussões acadêmicas – ele foi candidato à presidência da Eslovênia nos anos 90. Cultuado pela jovem vanguarda intelectual europeia, esse notório provocador se define como leninista mas também como lacaniano. Já David Horowitz é um soldado linha dura do pensamento conservador americano – e um sionista sem o menor pudor. Nos anos 60 e 70, foi uma liderança de esquerda na cidade californiana de Berkeley. Depois de colaborar com os Panteras Negras, começou seu caminho sem volta para a direita. Hoje, seu instituto faz campanhas contra influências islâmicas e de esquerda na mídia, na academia e na política.
Este encontro entre mentes tão diferentes é, no mínimo, acalorado. “Você é um apoiador da coisa mais próxima que temos do nazismo”, diz Horowitz. “Você apoia os palestinos. Eu não vejo como diferenciar os palestinos, que querem matar os judeus, dos nazistas”.
Irritado, o esloveno dispara: “Desculpe, você já foi à Cisjordânia?”.
Em alguns momentos, Assange tem que segurar o exaltado Žižek, embora seu adversário esteja em outro continente.
“Nós, totalitários das antigas, deveríamos, nos juntar e nos livrar deste liberal aqui!” brinca Žižek para Horowitz, referindo-se a Assange.
O tom da conversa varia entre o antagônico e o bem humorado; os três falam de personalidades que vão de Stalin a Obama, do conflito entre Israel e Palestina, do desejo da liberdade ao Estado de vigilância,- passando, é claro, pelo trabalho o WikiLeaks, considerado “perigoso” por Horowitz.
No final, Žižek conclui: “Isso foi uma loucura!”.
Veja a seguir o episódio, ou clique aqui para baixar a entrevista completa.
06
Aug12
A Alemanha e as energias renováveis
Um artigo que vale compartilhar.
O exemplo da Alemanha
Heitor Scalambrini Costa
Professor da Universidade Federal de PernambucoA Alemanha foi à primeira nação industrializada a ter um plano de abolir a energia nuclear do seu território. A data para por fim a esta era de insegurança foi dia 29 de maio de 2011, por decisão da coalização de governo da chanceler Ângela Merkel. Até 2022 não haverá mais reatores nucleares neste país emblemático, particularmente para o Brasil, que assinou em 1975 um acordo de cooperação técnico-científico-econômico prevendo a instalação de 8 usinas nucleares em nosso território. Juntas, as 17 usinas existentes em solo alemão que produziam menos de 1/4 da energia alemã serão desativadas. Este exemplo está sendo seguido, e paises como a Itália, Áustria, Suíça, Bélgica, Japão, entre outros, já começaram a revisar suas políticas nucleares.
A tomada de decisão do governo alemão de deixar de usar a energia nuclear mostra que basta visão e vontade política para livrar um país desta fonte de energia indesejável, pelo perigo que representa; suja pelos resíduos que produz, e não se sabe o que fazer com eles; e cara, implicando em tarifas mais onerosas para o consumidor. Enquanto a Alemanha virava a página do nuclear, técnicos e políticos brasileiros duvidavam que este país pudesse “sobreviver” sem a nucleoeletricidade. Os mais exaltados alegavam até que o desligamento progressivo das usinas nucleares forçaria o país a importarem combustíveis fosseis, contribuindo assim para o aquecimento global. Mais uma vez estes “experts” (?) em energia mostraram o quanto estavam errados.
Passado pouco mais de um ano da decisão histórica, no dia 1 de agosto de 2012 a Associação Nacional de Energia e Água (BDEW) anunciou que 25 % de toda energia consumida pela Alemanha no primeiro semestre deste ano foi gerada a partir de fontes renováveis, e que todas estas fontes registraram crescimento no período comparado a 2011, quando representavam 17% do consumo energético total.
O setor eólico forneceu 9,2% de toda energia demandada pela Alemanha, produzindo 24,9 bilhões de kWh, respondendo pela maior contribuição das renováveis. A biomassa representou 5,7% da demanda, produzindo 15,3 bilhões de kWh. E o setor fotovoltaico 5,4%. Sendo este o que mais cresceu, 47%, aumentando sua geração do 1º semestre de 2011 de 9,8 bilhões de kWh, para igual período em 2012, de 14,4 bilhões de kWh.
O recado parece dado para o Brasil e para o mundo. As fontes renováveis podem e devem substituir os combustíveis fósseis, além da indesejável energia nuclear.
No Brasil, apesar do crescimento das instalações eólicas, ainda sua participação na demanda energética é pífia, menos que 2%. Apesar de todo o estardalhaço midiático que governos estaduais e federal fazem, as políticas de incentivo desta fonte de energia ainda são pontuais e pouco expressivas diante do enorme potencial estimado de mais de 350 GW. O caso mais bizarro, que demonstra na prática a falta de interesse, diz respeito ao atraso incompreensível, na atualização do Atlas Eólico Brasileiro de responsabilidade do Centro de Pesquisas da Eletrobrás (CEPEL), instrumento imprescindível para atração de novas instalações.
Com relação aos agrocombustíveis, mesmo com a propaganda encantando o mundo, em torno da produção do etanol e do agrodiesel, a realidade é outra. Etanol está sendo importado, e o preço se aproximando mais e mais da gasolina, resultando numa retração do consumo. E em relação à propalada e alardeada alavancagem da agricultura familiar, com as oleaginosas (quem não lembra dos discursos pró-mamona na região nordeste como redenção dos pequenos agricultores) para a fabricação do agrodiesel, nada aconteceu. Hoje mais de 3/4 da produção do agrodiesel é oriunda da soja.
Sobre a energia solar fotovoltaica, nem se fala. Mesmo tendo alguns projetos privados implantados nas arenas esportivas, e uma usina de 1 MW no interior do Ceará, continua sendo apenas “traço” na matriz energética nacional. Existe uma expectativa com a resolução da Aneel 482/2012 de 17 de abril ultimo, estabelecendo o acesso da pequena geração distribuída na rede elétrica, e assim estimular a energia fotovoltaica instalada em domicílios e pequenos comércios. Mesmo com mais de 20 anos de atraso em relação à Alemanha que lançou o projeto “1000 telhados solares” em 1991, no nosso caso “a esperança é a última que morre”. O aquecimento solar da água ainda patina com a iniciativa “Cidades Solares”, legislação municipal que atende hoje a menos de 50 municípios brasileiros. E o programa “Minha Casa, Minha Vida”, incorporando sistemas de aquecimento solar, ainda é uma incógnita.
O Brasil é bem ensolarado, possui muita água, fortes ventos e grandes áreas agrícolas para a produção da biomassa, podendo utilizar tudo isso para seu desenvolvimento e assim melhorar a qualidade de vida de sua população respeitando o meio ambiente. Que pais é este que opta pela energia nuclear, combustíveis fósseis e mega-hidrelétricas na região Amazônica?
31
May12
O porco em Munique
“Espírito de Porco – Der Geist des Schweins”, doc de 52 min que dirigi com o Chico Faganello sobre os impactos da suinocultura industrial, vai ser exibido dia 7 de junho no centro cultural EineWeltHaus, em Munique, Alemanha. O público vai ter a oportunidade de debater com a sra. Hintz, gerente de vendas da Herrmannsdorfer Landwerkstätten, sobre sua experiência com produção de carne orgânica artesanal como uma alternativa para o abate industrial. A exibição faz parte de um evento sobre alimentação, organizado pelo Fórum Norte-Sul e patrocinado pelo Departamento Cultural de Munique, em cooperação com a Iniciativa Cadeia Alimentar. Grande abraço pros parceiros Lícia Brancher, Nane Faganello, Cíntia Domit Bittar, Vinicius Muniz e pra toda a equipe que trabalhou no filme.
A programação do evento está aqui (em alemão).
27
May12
Marcelo Pomar – Por uma vida sem catracas
Recebi e passo adiante o primeiro vídeo do TEDxFloripa, com uma palestra do professor Marcelo Pomar sobre mobilidade urbana. Vale conferir esses 18 minutos e meio.
24
May12
Uso de leds na iluminação pública
Reproduzo artigo dos professores Heitor Scalambrini Costa e Silvio Diniz, da UFPE, sobre o atraso do Brasil na área de conservação e eficiência energética e algumas alternativas disponíveis. Debate oportuno nestes tempos de megaempreendimentos hidrelétricos.
Uso de leds na iluminação pública
Heitor Scalambrini Costa e Silvio Diniz
Soluções em Energia e Design (SENDES) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
O Brasil continua atrasado em relação a outros paises no que se refere à implementação de políticas públicas na área da conservação e eficiência energética. Verificam-se perdas importantes na transmissão elétrica, relatadas por comissão especial do Tribunal de Contas da União (TCU), da ordem de 17% (enquanto na Europa e USA este valor é em torno de 5%); com o uso ineficiente dos chuveiros elétricos (atendem mais de 80% dos domicílios) que representam 7% de todo consumo nacional de eletricidade e mais de 18% do pico de demanda, e que poderiam ser trocados pelo aquecimento solar; e com motores e eletrodomésticos com baixas eficiências. Assim existe um grande potencial de economia de energia que se poderia alcançar com soluções já existentes.
O Plano Nacional de Eficiência Energética (PNEf) lançado pelo Ministério de Minas e Energia em outubro de 2011 (portaria 594/MME), apesar do bom diagnostico realizado da situação atual, tem metas e propostas pífias (redução de 10% no consumo total) do que se espera para um pais da importância do Brasil, dentro do contexto das mudanças climáticas, em que a cadeia produtiva da energia é a vilã e a que mais emite gases de efeito estufa.
Ainda prevalecem idéias e conceitos retrógrados do século passado, no que se refere à oferta de energia. Para os gestores públicos (e os empreiteiros, é claro) a única forma de ofertar mais energia para o país é construindo mega-hidreletricas na região Amazônica, termelétricas a combustíveis fósseis e usinas nucleares. Não se leva em conta que usando melhor e introduzindo novas tecnologias, também se pode “gerar” energia elétrica e disponibilizar no sistema elétrico nacional.
Um dos casos mais evidentes e emblemáticos da pouca visão, dos gestores reside na questão da iluminação pública. É estimado que em torno de 15% da energia elétrica produzida é consumida nesta modalidade. O PNEf prevê um potencial de redução na iluminação pública de 9% da demanda e na economia de energia, substituindo as lâmpadas menos eficientes por lâmpadas de vapor de sódio (LVS).
No Brasil, dos 15 milhões de pontos de iluminação existentes, em torno de 60% são LVS. No entanto, esta tecnologia está ultrapassada, quando comparada com os LEDs (diodos emissores de luz), que apresentam alto rendimento, mais do que o dobro da vida útil da LVS (em média 50.000 horas, porém fabricantes falam em 100.00 horas) e um baixo consumo de energia elétrica, com uma redução de até 50% menor às de vapor de sódio, proporcionando assim uma redução significativa do consumo, em particular no pico da demanda do setor elétrico.
Apesar de ainda ter um preço inicial de aquisição superior as LVS, é necessário considerar que os LEDs possuem um baixo custo de manutenção, visto que seriam substituídos a cada 12 anos (considerando o uso em média de 11 a 12 horas ao dia, com tempo de vida de 50.000 horas), e baixo consumo de energia, o que levaria ao longo de sua vida útil, a um custo menor que das LVS . Outros benefícios podem ainda ser destacados, como a não emissão de radiação ultravioleta, evitando a atração de insetos à luminária e sua degradação, contribuindo para redução dos custos da manutenção; maior resistência a impactos e vibrações e contribuição para a redução da poluição luminosa com iluminação direcionada.
Na iluminação das vias públicas, os LEDs apresentam mais uma vantagem, a reprodução das cores com mais eficiência e qualidade, o que favorece a visualização das informações apresentadas nas via públicas, tais como: sinalização de trânsito, de advertência, de localização, etc.
Devido à baixa tensão dos LEDs que trabalham com tensões e correntes contínuas, é possível a conexão às baterias eletroquímicas, dispensando o auxílio da rede elétrica. Com isso, possibilita aos atuais projetos para iluminação em vias públicas a integração de uma fonte eólica e/ou fotovoltaica aos postes de luz. Tornando possível prover iluminação aos municípios e rodovias que ainda não possuem linhas de transmissão, e mesmo aquelas que já possuem.
O estímulo à pesquisa e inovação desta fonte luminosa levou o laboratório SENDES/UFPE a desenvolver uma luminária denominada LUMISOL (www.lumisolcaa.blogspot.com.
br ) que reúne além da tecnologia LED, uma alimentação com eletricidade solar fotovoltaica. Este se configura como um dos muitos exemplos neste Brasil afora, de desenvolvimento de produto nacional com valor agregado, que apesar da miopia dos gestores encastelados que pouco dialogam com a academia e com os centros de pesquisa; no país, o desenvolvimento tecnológico e a inovação existem e permitem soluções viáveis, simples e com alto grau de maturidade.
31
Oct11
Conversa Pública sobre o Haiti
Compartilhando:
CONVITE: CONVERSA PÚBLICA SOBRE O HAITI
COM KIM YVES E DAN COUGHLIN
A Agência Pública de reportagem e jornalismo investigativo vai receber dois grandes jornalistas que cobrem o Haiti para uma conversa aberta e franca com o público.
Os dois foram responsáveis pela publicação dos documentos do WikiLeaks no Haiti, que revelaram entre outras coisas o lobby dos Estados Unidos para frear o aumento do salário mínimo para 5 dólares por dia e a articulação para manter Aristide fora do país.
Na Conversa Pública eles vão falar também sobre o atual governo e os protestos contra a Minustah, a força de paz da ONU comandada pelo Brasil desde 2004. O papo será mediado por Natalia Viana.
Dan Coughlin faz reportagens sobre o Haiti desde 1992. Ele foi correspondente do Inter Press Service e director da radio independente Pacifica Network, nos EUA. Hoje em dia colabora com o The Nation, que foi parceiro do Haiti Liberte para a publicação dos documentos do WikiLeaks sobre oi Haiti.
Kim Ives é editor do jornal Haiti Liberté, que circula no Haiti e nas comunidades de imigrantes haitianos nos Estados Unidos. Ele comanda um programa semanal na radio publica WBAI-FM, nos EUA, e já dirigiu e produziu diversos documentários sobre o Haiti.
SERVIÇO:
CONVERSA PÚBLICA – HAITI
Dia 06 de novembro às 14 horas
Rua Vitorino Carmilo, 459 – Barra Funda – São Paulo – TEL: +55 (11) 3661 3887
Entrada Franca