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Feb15
“A vida é muito curta pra beber cerveja ruim”
Reportagem que publiquei no Valor Econômico em 30 de janeiro.
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“A vida é muito curta para beber cerveja ruim”, filosofa o cartaz na Cervejaria Sambaqui, localizada no centrinho histórico do bairro Santo Antônio de Lisboa, na capital catarinense. A frase bem-humorada resume uma motivação que tem levado milhares de brasileiros a fabricar a bebida em escala artesanal – em casa, para consumo próprio e dos amigos, ou em microcervejarias, para abastecer o mercado com variedades especiais da bebida alcoólica mais popular do mundo. São Paulo, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Santa Catarina, Paraná e Rio de Janeiro lideram o número de empreendimentos. Nos últimos dez anos, as microcervejarias e a cultura da homebrewing ganharam força no Brasil, graças à internet e à importação de tecnologia dos Estados Unidos, país de longa tradição na área, onde existem 3,2 mil microcervejarias. As brasileiras já são cerca de 200 conforme o governo, 300 segundo o mercado, e estima-se que cheguem a 700 até 2024. Em Santa Catarina, esse renascimento é reforçado pelas tradições dos descendentes de imigrantes alemães. A sinergia com o turismo das festas típicas tem estimulado a atividade. (…)