30
Aug11
Baleias na neblina
Ontem à tarde dei uma passadinha na praia do Campeche pra ver o mar. Assim que cheguei, baita surpresa: duas baleias! A mãe nadando um pouco mais afastada e o filhote bem próximo, a pouco mais de cem metros da areia. Minhas fotos não saíram lá essas coisas, mas passei uma hora de pura emoção.
20
Aug11
07
Aug11
05
Aug11
Surf no Campeche
Alguns cliques que fiz ontem de manhã na praia do Campeche, onde as ondas chucras faziam a festa de mais de 50 surfistas. Dia lindo de inverno. Foi a primeira vez que fotografei surf. Não é moleza, tudo é muito rápido e, se a gente bobeia, o cara já tá debaixo da espuma. Fico imaginando como era no tempo da película. Quantos rolos de filme pra salvar algumas “chapas”.
03
Aug11
04
Apr11
27
Mar11
Fim de tarde na rua dos Surfistas
Um texto de 9 de maio de 2009, publicado no antigo blog.
Em 1998 e 1999 morei na rua dos Surfistas, numa pousadinha, bem perto desse ponto da praia do Campeche – tão perto que eu via, escutava e cheirava o mar pela janela enquanto trabalhava. Aí nessas areias lagarteei ao sol, caminhei de manhã na neblina, comemorei aniversário com amigos, fogueira e lua cheia. Nesse mar nadei sem pressa em águas mornas e transparentes, mergulhei rápido em águas arrepiantes e brabas, vi pinguins, visitei as inscrições pré-históricas da ilha do Campeche, prestei atenção nos ventos, nos trovões e estrelas, no tempo.
Nas dunas li Os Irmãos Karamazov e Grande Sertão – Veredas num longo inverno gelado, escrevi roteiros pra tevê, acompanhei navios e barcos de pesca de tainha, tive longos papos inspirados com a amada. O apartamento era pequeno e a vida, simplérrima, mas leve e doce, cheia de alegrias e tragos compartilhados com vizinhos gentes finas e com visitas ilustres, como a amiga dinamarquesa Nynne, que ficou conosco dois meses, e a animada turma de tchecos que adoravam cachaça e banho no mar gelado. Claro, morar tão perto do mar tem seus inconvenientes: em poucos meses a maresia corroeu nosso computador, fez vários rombos na lataria do carro, atacou a geladeira e o fogão da pousada. Mas não é a oxidação o que ficou mais presente na lembrança, e sim o oxigênio de momentos belos.
Em janeiro de 2000, Laura e eu deixamos nosso apezinho e fomos de mala e cuia pro Rio de Janeiro. Dois anos depois, voltamos pra Ilha de Santa Catarina, nos mudamos de casa várias vezes e finalmente construímos nosso cantinho no Campeche – a uma distância segura da maresia, mas perto o suficiente pra ir à praia de bicicleta. Este ainda é nosso point favorito na praia, e agora o exploramos com os dois meninos, que adoram brincar nas areias brancas fininhas. Não me canso de fotografar o lugar dos mais diversos ângulos e condições de luz. Essa temporada mágica não foi suficiente pra que eu me transformasse em um bronzeado cavalgador de ondas, mas com certeza reforçou meus vínculos com esta Ilha que escolhi pra viver.
Texto dedicado a seu Edson e dona Chiquinha, Mauro Martini e Gian, Cynara e Maurício, Marcelo Camelo e Liz, Dorva Rezende, Clarissa, Cleo e Joãozinho, Silvio Ligeirinho, Nynne Livbjerg, Fernando e Regina (que se apaixonaram ali, tempo depois), cachorrinhas Rebeca e Tinga (que estão no céu dos cachorros) e a todos os que não cito porque a memória me falta.
25
Aug10
08
Apr10
Da arte de caminhar nas nuvens
Certa vez, Laura e eu fomos à praia do Campeche às 7h da manhã, pra espairecer a cabeça de um problema imobiliário que nos incomodava na época. Havia uma camada densa de neblina rasteira sobre a areia. Caminhamos meia hora literalmente no meio das nuvens, sem enxergar nada além de 10 metros. De repente, a neblina acabou, como que cortada por uma faca. E um dia lindo de sol apareceu. O problema se evaporou – o tempo mostrou que era irrelevante, ponto de partida pra uma longa viagem que depois fizemos.
Escrevi isto comentando o post Alvoradas oníricas, do amigo, vizinho e colega frila Mauricio Oliveira.
26
Mar10
Alongamento na praia
Campeche, Florianópolis, Brasil. Ao fundo a praia da Armação do Pântano do Sul.
DVeras, novembro de 2008.