08
Apr10
Da arte de caminhar nas nuvens
Certa vez, Laura e eu fomos à praia do Campeche às 7h da manhã, pra espairecer a cabeça de um problema imobiliário que nos incomodava na época. Havia uma camada densa de neblina rasteira sobre a areia. Caminhamos meia hora literalmente no meio das nuvens, sem enxergar nada além de 10 metros. De repente, a neblina acabou, como que cortada por uma faca. E um dia lindo de sol apareceu. O problema se evaporou – o tempo mostrou que era irrelevante, ponto de partida pra uma longa viagem que depois fizemos.
Escrevi isto comentando o post Alvoradas oníricas, do amigo, vizinho e colega frila Mauricio Oliveira.
De fato, a natureza nos dá muitas respostas. Basta ouvi-la.
Filosofia pura na mais bela paisagem.