Posts com a tag ‘SC’

20

Jun

11

Uma empresa nada sadia pra trabalhar

Leio no Globo deste sábado sobre a incerteza da anunciada fusão entre as duas maiores produtoras nacionais de aves e suínos, Perdigão e Sadia. A criação do novo gigante da agroindústria, BRF – Brasil Foods, depende de uma decisão do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Outras empresas do setor temem concorrência predatória. Até aí, notícia trivial de economia e negócios.

Mas o que chama a atenção na matéria são estes números: segundo o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Carne e Derivados de Chapecó (SC), mutilações e doenças causadas pelo frenético ritmo de produção levaram ao afastamento de 2.158 trabalhadores dos 6.900 da fábrica da Sadia nessa cidade nos últimos três anos. As péssimas condições levaram até o Ministério Público do Trabalho a intervir.

“A empresa, para manter a produção, tem buscado mão de obra em cidades distantes até 200 quilômetros da fábrica”, diz O Globo. “Ela vem recrutando até índios na região”. Trocando em miúdos de frango, a Sadia é um moedor de carne humana, e nada garante que a BRF vai se tornar boazinha do dia pra noite. Como diria o espírito de porco, tem gente fazendo festa às custas do nosso lombo.

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02

Apr

11

Recordações de Ramsés

O nome dele é Ramsés Antunes da Luz. Atualmente, psicólogo e professor universitário. Foi meu contemporâneo durante o tempo que passei no jornal O Estado no fim da década de 80 – ele como diagramador, eu como revisor e, depois, repórter de polícia e de geral. Acabo de ler a bela crônica que ele publicou no Facebook, no grupo Reencontro O Estado, e republico abaixo. Me identifiquei demais com o que ele retrata nessas linhas. Também vivi a deliciosa sensação com que ele apreciava a fauna humana do jornal. E me sentia gratificado com o aprendizado diário daquele convívio. Com a palavra, Ramsés.

Olá membros desta nostálgica comunidade. Se tiverem a pachorra de ler, apresento-lhes abaixo uma vívida crônica daqueles tempos.
No primeiro dia de setembro de 1985 fui apresentado a um mundo novo. Era quartanista de psicologia com parcos 21 anos de vida, um moleque em busca de um sentido para tudo. Burraldo, tímido, pobre e sem noção de medida. Justamente conseguira um emprego no Jornal “O Estado” (indicação do Ronaldo Paiva) para custear a vida de estudante, visto estar sozinho na ilha (apenas mais um irmão paupérrimo), recém desencilhado da família no Paraná. Virara, na marra, às custas de muito treino sobre paicas (e esporros do Heron adjuntos), um diagramador.
Primeiro emprego com carteira assinada. Salário indigno até mesmo para um estudante. Porém, para um imaturo (porém fascinado) observador do comportamento humano não era apenas qualquer Jornal, mas um espaço que trazia o deleite de reunir o maior número possível de profissionais cultos, eruditos, lidos e repletos de ideais, como eu jamais vira em minha interiorana vida. E olha que eu estudava na UFSC. Mas na Universidade Federal os intelectuais estavam dispersos e quase não dialogavam comigo. Meus doutos professores da UFSC ministravam suas teóricas aulas e iam embora. Porém, na redação não! Lá meus contagiantes “tutores” brigavam e xingavam-se mutuamente. Ajudavam-se e emocionavam-se. Juntos labutavam e, neste obrigatório espaço de convívio, discordavam e mantinham posições ideológicas. Viviam o que faziam. Idéias fresquinhas produzidas descortinavam-se perante mim. Eu não cabia em meu deslumbramento. Orgulhava-me em auxiliar, mesmo que modestamente, no meu canto, calculadora e régua em punho, aqueles “contistas” a registrar o acontecido em SC, Brasil e no mundo, cada um do seu jeito. Alguns apenas um pouco mais velhos que eu, mas todos para mim “senhores da palavra”. Era extremamente incitante às letras.
Dissonante da maioria não me importava em trabalhar nos finais de semana. Liturgia aliciante do cargo. Leitor voraz, aproveitava e lia e relia textos gostosos que diagramava… e aprendia. Mas uma aprendizagem do lado de dentro, perto de quem fabricava a narrativa. Vivendo com eles a sua vida. Aprendendo sobre a construção da informação vindo da realidade e a forma de contá-la. Comparava estilos, aprimorava meu gosto. Não poucas foram às vezes em que, curioso, indagava-os sobre assuntos que beiravam as entrelinhas da reportagem. Também foram diversos os momentos em que faltou-me a audácia necessária para ir ter com um colunista sobre uma opinião publicada da qual discordava, seja no segundo caderno, seja em economia, política ou esporte. What a fucking chicken!!! Tão rico o teria sido.
Verdinho, cultivei paixonites secretas inúmeras vezes vidrado por figuras femininas, repórteres e editoras, as quais desfilavam ante minha mesa. Para mim, representavam um ideal de mulher: um mix de intelectualidade, independência, maturidade, e feminilidade. Eu estava adolescendo tardiamente, porém da melhor maneira possível. Só na maturidade o soube.
E permaneci por lá diagramando até o dia 29 de dezembro de 1987 quando, fascínio encerrado, formei-me no curso de psicologia. E em 1989 comecei carreira docente (primeiro na UFSC e depois em outras instituições). No “O Estado” foram dois anos e pouco de contato com um ambiente intelectual fervilhante, energético, desafiador, cru, saudável, algumas vezes doído, extenuante e recompensador, o qual modelou-me de forma indelével (o período consta em meu Currículo Lattes). Estive ali por apenas dois anos, entretanto neste curto espaço de tempo fui cúmplice de histórias inenarráveis, a maioria como espectador ou mero ouvinte.
Mas saí de lá. Vida que segue. Formei-me psicólogo, mestrado na Federal e doutorado inconcluso na Califórnia. Baú trancado e jamais aberto. Talvez porque depois disto nunca mais tenha professado o jornalismo. Primeira e última vez. Tanto é que, vivendo no bairro João Paulo, obrigo-me a passar quase todos os dias pela SC 401 e confesso que não comovia-me em ver os escombros do que foi um dia foi o mais lido. Segui carreira como professor e consultor em psicologia organizacional. Uma vez apenas, de passagem pelo local, contei para minha filha de 18 anos que outrora eu trabalhara em um jornal que existia ali. “Sério, pai? Mas o que um professor de pós-graduação tem a ver com isto?”
Entretanto, eis que semana passada Paulinho Scarduelli, em um encontro casual em um avião, conta-me sobre esta seleta comunidade e da avidez de seus membros por um reencontro, mesmo que virtual. E assim, tragado pela curiosidade, tenho lido no feicebuque histórias aqui e visto fotos ali (uma minha inclusive todo de branco). Senti-me como se adentrasse num sótão empoeirado e este pequeno pedaço de vida totalmente esquecido por 25 longos anos aflorou, como se uma grande rolha de pedra tivesse sido removida. Penso que reminiscências ajudam a resgatar a nós mesmos, o que fomos e o que somos e o jeito como fomos construídos. Por esta razão exponho agora neste sábado de sol, nestas mal traçadas linhas, a minha perspectiva sobre “o mais lido”. E confesso que venho remoendo sobre aquele período esta semana toda tentando lembrar-me de faces, nomes e pequenos causos. Entretanto, lamento informar que minha memória do período abarca tão somente uns 15 ou 20 nomes. Talvez o tempo e o inconsciente trabalhem juntos. É isto! Perdoem se estendi-me em demasia.

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20

Mar

11

Reencontro do “mais antigo”

A Lena Obst criou no Facebook um grupo para reunir os colegas jornalistas que passaram pelo jornal O Estado. “O mais antigo”, como era conhecido o finado periódico, marcou história no jornalismo de Santa Catarina. Foi também espaço para muitas histórias que até hoje rendem risadas. Naquela redação, onde hoje está o prédio da Casa Cor, foram geradas reportagens inovadoras, fotos belíssimas, diagramações criativas, linguagens experimentais, crianças, casamentos…

Passei pelo “mais antigo” entre 1987 e 1989, levado pelo amigo Frank Maia para a revisão. Aquele universo era cintilante aos olhos de menino de 21 anos. Numa salinha minúscula, nos revezávamos passando olhos de lince sobre os textos dos colegas. O dicionário era nosso vício e nos divertíamos apostando cervejas com a grafia correta das palavras. Guardo com carinho os bons momentos com Frank, Joca Wolff, Giane Severo, Edson, Chica, Mara, o saudoso filósofo anarquista Ricardo Carle (que morreu em 2006 em Porto Alegre, em consequência de sequelas de um atropelamento sofrido em 2000), todos capitaneados pelo grande poeta Ademir Demarqui.

Depois fui ser repórter na editoria de Polícia, com o Ricardo Carle como subeditor e o Carlão Paniz editando. Às vezes fazíamos reunião de pauta na lanchonete/boteco que ficava nos fundos do prédio, onde se conversava de futilidades a profundidades entre um gole e outro. Em seguida passei à reportagem de geral, editada pela Lena durante um tempo. Ainda lembro como se fosse hoje da primeira lauda que escrevi como repórter, copidescada pelo gentil, mas rigoroso Ademar. Ele sentava ao meu lado e ia comentando as bobagens que eu redigia, assinaladas em caneta vermelha. Será que ainda se faz isso nas redações – veteranos ajudarem os colegas “focas”?

O barulho dos teclados das Olivettis e das Remingtons soava como música, em meio às conversas em voz alta, ao som do telex cuspindo despachos das agências de notícias, às tiradas engraçadíssimas do chargista Bonson, à entrada e saída dos fotógrafos com suas bolsas de equipamentos pesados, aos fragmentos de entrevistas por telefone (era ainda o tempo em que se discava). Num canto, Fábio Brüggemann acompanhava a diagramação do suplemento infantil Estadinho. Noutro, Bento Silvério apurava as notícias políticas (falecido precocemente, hoje é nome do casarão da Lagoa). A risada do brilhante colunista Beto Stodieck enchia o ar.

Fauna riquíssima, inclusive com mascotes. Tinha uma cachorra (alguém lembra o nome?) que costumava ficar na casinha do vigilante e era querida por todos. Certa vez, uma circular da direção estabeleceu, sisuda, que a cachorra fulana estava proibida de permanecer naquele local no horário de expediente.

A iniciativa da Lena destapou em mim uma avalanche de lembranças, e olha que só fiquei lá por dois anos. Imagina o que os colegas têm pra contar. Quem sabe um dia tudo isso vira livro – não conheço ninguém mais capacitado pra organizar isso que o grande colega jornalista e historiador Celso Martins, que, aliás, acompanhou em seu blog o descaso com que esse patrimônio histórico de Santa Catarina foi abandonado pelo proprietário do jornal. O Estado fez a crônica de um período riquíssimo na história de Santa Catarina e de Florianópolis. Foi uma grande escola de experimentações para muitos jornalistas e escritores. Acompanhei de longe sua lenta decadência, contemporânea da chegada da rede RBS a SC. Espero ler este livro um dia. Enquanto ele não sai, com certeza o grupo vai render muitos bons papos de boteco.

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01

Mar

11

Abraço ao Rio da Madre

Recebi da Larissa Linhares:

Centenas de pessoas participaram do Dia do Abraço na Guarda do Embaú

Canoeiros, artistas, surfistas, turistas, moradores, comerciantes e políticos participaram neste sábado, 26, do Dia do Abraço no Rio da Madre, na praia da Guarda do Embaú, em Palhoça, na Grande Florianópolis. Uma iniciativa do Movimento SOS Rio da Madre, criado para sensibilizar e acionar o poder público para a resolução dos problemas ambientais e de infraestrutura do local, considerado por diversas vezes como um dos mais lindos e melhores para a prática do surf do mundo.

“As ações da semana nas esferas públicas surtiram efeitos positivos que irão nos auxiliar na continuidade do Movimento e o evento superou todas as expectativas, tanto nas atividades que foram programadas quanto na presença do público e de diversas autoridades”, resume o presidente do movimento, Plínio Bordin.

Cerca de 600 pessoas participaram do ato simbólico, que foi transmitido ao vivo pelo site embausurf.com.br em parceira com a strembrasil.com, de um grande abraço no Rio da Madre e mais de mil pessoas participaram das atividades do evento que teve o propósito de conscientizar as pessoas e orgãos públicos para a necessidade de saneamento básico urgente no estuário do Rio da Madre. O Rio está impróprio para o banho e recebendo em suas águas esgotos à céu aberto, que desembocam diretamente no Oceano Atlântico.

A banda Sociedade Soul e diversos músicos da região comandaram os shows enquanto práticas de yoga, pilates, musicoterapia e apresentações de teatro aconteciam na beira do Rio. Futebol entre artistas, surfistas e comunidade sob o comando do irreverente Margarida, que também aderiu ao Movimento, corridas de canoa, passeios de caiaque, aulas de natação e surf com as crianças, confecção e lance de tarrafas com os pescadores e barqueiros também pautaram a intensa agenda de ações do dia.

Um painel indicador dos dias para o início das ações pelo poder público também foi inaugurado na beira do Rio da Madre e o início da análise do rio em vários pontos começou a partir de ontem por Djan Porrua Freitas, da QMC Saneamento. Na oportunidade cerca de 750 assinaturas foram registradas no abaixo-assinado que será usado como material de apoio para as ações seguintes.

Segundo o morador e comerciante do local, Vilson Pereira, o turismo decaiu muito como também o perfil do turista mudou, em consequência dos problemas de infraestrutura e das condições de balneabilidade do local. “Além de ser um cartão-postal, milhares de pessoas transitam pelo Rio da Madre para ter acesso à praia, e também é o meio de sobrivência para sustento dos pescadores”, cita o morador.

Considerado o grande encanto da região, a sobrevivência da praia da Guarda do Embaú depende da recuperação do Rio da Madre. O Rio, que integra a Reserva Estadual da Serra do Tabuleiro, vem sofrendo sérias agressões ambientais, como a retirada da mata ciliar de suas margens, a contaminação por agrotóxicos consequentes do cultivo de arroz em Paulo Lopes – e o lançamento de esgotos, considerado um dos principais problemas atuais, que afeta negativamente a economia, o turismo e a qualidade de vida na região.

Créditos: Plínio Bordin e Bianca Bordin
Foto ‘aérea’: Betina D’Ávila


Larissa Linhares Comunicação

Assessoria de Imprensa e Comunicação
Produção de Eventos e Cerimonial

comunicacao@larissalinhares.com.br
+55 (48) 8814 5251 – 3028 1715

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22

Feb

11

SOS Rio da Madre

Recebi da Larissa Linhares e compartilho. Um pouco tarde pra quem quiser comparecer ao ato na Assembleia Legislativa, mas vale pra conhecer o movimento em defesa desse rio lindo.

Caros colegas e amigos, tudo bem?

Segue sugestão de pauta sobre as ações nesta semana do Movimento pela recuperação do Rio da Madre, na Guarda do Embaú, uma ação inédita pois agrega asssociações, artistas, moradores, comerciantes, surfistas e simpatizantes pela causa em prol do resgate deste importante Rio em nossa região.
Neste SÁBADO teremos o Dia do Abraço, com uma programação intensa de atividades culturais e artísticas. Já temos o apoio de diversas bandas como Iriê, Samambaia, Sociedade Soul, Dazaranha, entre outros, surfistas como Teco Padarataz, Guga Arruda e muitas outras personalidades da região que abraçaram a causa. Estamos fechando a programação, mas gostaríamos de já informá-los para se programarem. Muito obrigada!
Larissa Linhares

Movimento SOS Rio da Madre realiza manifesto na ALESC nesta quarta-feira

Rio da MadreCom o objetivo de sensibilizar e acionar o poder público para a resolução dos problemas ambientais e de infraestrutura da praia da Guarda do Embaú, o mobilização acontecerá na sessão plenária da Assembleia Legislativa de Santa Catarina desta quarta-feira, dia 23, a partir das 14h, depois da manifestação na Câmara dos Vereadores de Palhoça, que acontece hoje, dia 22, às 20h.


Na ocasiao, será apresentado e entregue um documento oficial com as reivindicações do Movimento, como passo inicial em busca do saneamento básico para a região e recuperação do estuário do rio da Madre, que fica em frente à vila da Guarda do Embaú.

O Rio da Madre, que integra a Reserva Estadual da Serra do Tabuleiro e desagua no Oceano Atlântico pela praia da Guarda do Embaú, vem sofrendo sérias agressões ambientais. Entre elas, a retirada da mata ciliar de suas margens, a contaminação por agrotóxico – produzido principalmente pelo cultivo de arroz em Paulo Lopes – e o lançamento de esgotos, considerado este como um dos principais problemas atuais, pois afeta negativamente a economia, o turismo e a qualidade de vida na região.

“Estamos diante de um patrimônio natural universal e que diz respeito a todos nós. O saneamento básico é primordial e acreditamos que, por meio desta união inédita de diversas pessoas e organizações, vamos alcançar este objetivo”, diz o presidente do Movimento, Plínio Bordin.

O Movimento - Formado por moradores, surfistas, pescadores, comerciantes, empresários, artistas e amantes do Rio da Madre, o Movimento SOS Rio da Madre prepara uma série de ações para fortalecer a iniciativa. Entre elas, o Dia do Abraço, neste sábado, dia 26, das 11h às 16h, quando acontecerá um grande abraço salvador em volta do Rio.

Dia do Abraço - Apresentações culturais, artísticas e musicais, manifestações livres e um painel indicador dos dias para o início das ações pelo poder público integram a programação do evento. O Dia do Abraço pretende unir centenas de pessoas preocupadas com o ritmo acelerado da degradação do Rio da Madre. A sobrevivência da praia da Guarda do Embaú depende da recuperação do Rio, considerado o grande encanto da região.

——–
Serviço
O QUÊ – Manifestação popular do Movimento SOS Rio da Madre
QUANDO – Dia 23.02 (quarta-feira), às 14h
ONDE- Assembleia Legislativa de Santa Catarina

Mais Informações
Larissa Linhares Comunicação – comunicacao@larissalinhares.com.br – (48) 8814 5251
Plinio Bordin -(48) 9983 3843 | Marcos Aurélio Gungel – (48) 99721713


Foto crédito: Plínio Bordin

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08

Jan

11

Rio da Prata

Rio da Prata
Anitápolis, SC, dezembro de 2010.

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05

Dec

10

Beleza pura

Guarda do Embaú

Guarda do Embaú, SC, 2008. Dizem que é uma das dez praias mais bonitas do Brasil. Não ouso discordar.

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25

Nov

10

Moldura de praia

Carrinho de vendedor ambulante em Armação do Itapocoroi, Penha, SC

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22

Sep

10

Defesa do meio ambiente, um projeto de vida

Germano Woehl Júnior, fundador do Instituto Rã-bugio para Conservação da Biodiversidade.

Germano Woehl Júnior, fundador do Instituto Rã-bugio para Conservação da Biodiversidade.

O Instituto Rã-bugio para Conservação da Biodiversidade, com sede em Jaraguá do Sul, Santa Catarina, foi criado em 2003 para dar continuidade institucional ao trabalho voluntário de Elza Nishimura Woehl e Germano Woehl Jr. Desde 1998 o casal desenvolve projetos de educação ambiental junto com as escolas da rede pública. Em trilhas guiadas na floresta, crianças e adolescentes aprendem sobre a importância da preservação da biodiversidade e dos mananciais.

“Nossa dedicação à causa ambiental é um projeto de vida e não um meio de vida”, diz Germano Woehl Jr., que é físico e vive do salário de pesquisador. O trabalho deles tem recebido o reconhecimento de empresas do porte da Petrobras, Johnson&Johnson e organizações como a Bolsa de Valores Sociais e Ambientais (BVSA), uma plataforma de captação de recursos para organizações do terceiro setor, vinculada à BM&FBovespa.

Entrevistei Germano por e-mail para uma publicação especial do jornal Valor Econômico sobre biodiversidade. Como, por motivo de espaço, usei só uma pequena parte das informações, compartilho aqui as perguntas e respostas da entrevista praticamente na íntegra – apenas com pequenos ajustes para facilitar a fluidez do texto. Leia mais

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17

Sep

10

Novas oportunidades para os oceanógrafos

Diretor do CTTMar/Univali, João Luiz de Carvalho. Foto: Eugênio Andreola/Coletivo Catarina

Diretor do CTTMar/Univali, João Luiz de Carvalho. Foto: Eugênio Andreola/Coletivo Catarina

Saiu hoje no Valor uma matéria que fiz sobre a carreira de oceanógrafo. O primeiro curso do país, da Universidade Federal de Rio Grande, (Furg, no RS), completou 40 anos de criação em agosto. O curso da Univali, em Itajaí, foi o terceiro a ser criado e é forte referência no meio acadêmico. Gostei da pauta. Não só pelo assunto, que envolve uma profissão fascinante. Também pela oportunidade de entrevistar pessoas que amam o que fazem. E ao ar livre, pertinho do mar. Não é todo dia.

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