Posts com a tag ‘infância’

24

Apr

10

Infância cearense 4

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23

Apr

10

Infância cearense 3

Mais uma da série de fotos que tirei de crianças brincando na comunidade Goiabeira, em Fortaleza. As originais são coloridas. Nesta, em especial, a luz dourada do sol poente e o vestido vermelho da menina deram um toque especial à imagem. Qual você prefere, a p&b ou a colorida?

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22

Apr

10

Infância cearense 2

Crianças na comunidade Goiabeira, em Fortaleza. DVeras, 2004.

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21

Apr

10

Infância cearense

Crianças na comunidade Goiabeira, em Fortaleza. DVeras, 2004.

Crianças na comunidade Goiabeira, em Fortaleza. Pobreza extrema num lugar lindo à beira-mar. Fiz a foto em 2003 durante um trabalho que realizava para o Observatório Social e a Oxfam.

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31

Jan

10

Dauro Veras, 1966

Bebê Dauro em 1966, no colo da mãe Sara, com o pai Camillo e a mana Lubélia.

Foto: álbum de família

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28

Oct

09

Marshmallows e sucesso: um experimento


Um experimento realizado por psicólogos da Universidade de Stanford com crianças indica que aquelas que conseguem adiar a gratificação imediata tendem a ser mais bem sucedidas no futuro. A criança era colocada na sala diante de um marshmallow. O adulto lhe dizia que iria sair da sala por 15 minutos e que, ao retornar, se o marshmallow ainda estivesse ali, ela ganharia mais um. Dois terços das crianças não resistiram à tentação e comeram a guloseima. Este artigo em The New Yorker traz mais informações.
[via Eirik Eng]

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24

Aug

09

Cinema infantil do Brasil no Irã


Luiza Lins (esq.), Dora e Gilka Girardello em Teerã.

Há uns dias a Luiza Lins comentou comigo que tinha acabado de chegar do Irã, onde participou de um festival internacional de cinema infantil junto com as queridíssimas Gilka e Dora. Eu ia contar aqui, mas esqueci. Hoje recebi este release da jornalista Julia Brentano Assef, da Mostra de Cinema Infantil de Florianópolis, e compartilho com vocês.

A delegação brasileira que participou do 23º Festival Cinema de Crianças e Jovens Adultos de Hamedan, no Irã, voltou para casa com histórias, experiências e projetos. Durante os quatro dias do evento, a estudante Dora Girardello, de 10 anos, foi jurada mirim, e teve a companhia da mãe, Gilka Girardello, professora de Educação da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Já Luiza Lins, diretora da Mostra de Cinema Infantil de Florianópolis, participou do júri internacional, composto por profissionais da Turquia, Tunísia, Grécia, Índia e Irã, além do Brasil. Luiza Lins já articulou contatos para trazer filmes iranianos para a 9ª Mostra de Florianópolis no ano que vem. O Brasil também foi premiado no festival com o longa-metragem O Garoto Cósmico, de Alê Abreu, que recebeu um prêmio especial de apoio à produção.

A pequena Dora, que domina a língua inglesa, adorou a experiência. Ela adora cinema e compartilhou opiniões com crianças de outros países. Durante o festival, que aconteceu entre 2 e 6 de agosto, Dora teve a oportunidade de conferir produções brasileiras e iranianas, além de filmes da Alemanha, Escócia, Portugal, Holanda, Indonésia, Coréia do Sul e China.

Segundo as representantes do Brasil, a delicada situação política no país não prejudicou em nada a visita e a participação no tradicional evento da sétima arte. “Ficamos encantadas com a organização do evento e a receptividade dos iranianos com os brasileiros”, afirma Luiza Lins. A cineasta levou três títulos brasileiros para a seleção da próxima edição do festival: A Menina Espantalho, de Cássio dos Santos (DF), O Mistério do Boi de Mamão, de Luiza Lins (SC), e O Campeonato de Pescaria, também de Luiza e codireção de Marco Martins.

Aprendizagem
Luiza Lins entende que o cenário audiovisual iraniano deve servir de exemplo para o Brasil. “A produção de cinema no Irã é intensa e constante, e pode colaborar muito para o cinema brasileiro voltado para as crianças. O grande aprendizado desta viagem foi perceber que o investimento no cinema infantil foi fundamental para o fortalecimento de uma indústria do audiovisual nacional. Este talvez seja um bom caminho também para o Brasil”, destaca a cineasta.

A experiência foi tão produtiva, que Luiza já está articulando trazer uma amostra desse trabalho para terras brasileiras. “Vamos propor uma mostra de filmes iranianos para crianças na 9ª Mostra de Cinema Infantil de Florianópolis, em julho de 2010″, declarou.

Produção brasileira premiada
Mais de 40 países participaram do Festival, com 162 produções. Os vencedores dessa edição foram o filme turco Momo, e o japonês The Piano Forest, “duas obras emocionantes que realmente se destacaram”, afirma Luiza Lins. O longa-metragem O Garoto Cósmico, de Alê Abreu, representou o Brasil na competição. O filme causou encantamento entre os jurados, que decidiram contemplar a produção brasileira com um prêmio especial de incentivo à produção de filmes para criança no mundo.

O Garoto Cósmico tem como cenário um mundo futurista, onde três garotos se perdem no espaço, encontrando um pequeno circo que os faz viver novas experiências. O diretor Alê Abreu entende que a premiação é de extrema importância para as produções audiovisuais brasileiras. “É inegável que os filmes são diálogos importantes com as crianças. Cultura é o entendimento de onde e quando a gente vive, e o cinema pode estimular a criança a essa importante reflexão”, diz o cineasta.

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02

Aug

09

Rua Major Codeceira


Rua Major Codeceira, originally uploaded by dveras.

Aos dois anos na nossa casa no bairro da Boa Vista, em Recife. Minhas primeiras lembranças são dessa época. Tem uma história engraçada envolvendo essa casa e o nome da rua. Na real, não lembro de ter acontecido, mas foi tão contada e recontada – sempre com muitas risadas – que passou a fazer parte da crônica familiar. Uma vez um ladrão entrou lá e tentou roubar um botijão de gás (!). Minha mãe o encontrou quando ele ia saindo com o trambolho nas costas. Ele disse algo como “o doutor mandou buscar”, aí ela chamou: “Filho, vem cá”. O homem esperava um garotinho, mas surgiu meu pai, na época com um físico bem atlético. Ele foi-se esquivando, papai o segurou pela camisa e ele deu um pulo pra trás, rasgando-a. Aí papai o segurou pelo cós das calças. Outro pulo pra trás, calças rasgadas, o ladrão ficou pelado. E deu um salto enorme de gato sobre o muro alto – esse que aparece na foto -, caindo na casa vizinha.

Nesse meio tempo alguém já tinha ligado pra polícia e deu o endereço da rua: “Major Codeceira, venham logo!”. Os policiais entenderam que a casa de um major estava sendo roubada, e cercaram o quarteirão. Enquanto isso o ladrão, nuzinho, ia pulando cercas e muros de quintais arborizados com aquelas mangueiras e jaqueiras frondosas que enfeitam o Recife. Num varal, pegou um saiote e vestiu. Mas terminou sendo preso daquele jeito e virou motivo de chacota pra rua inteira. No fim das contas, meu pai disse que não queria prestar queixa e liberaram o elemento. O homem acabou esquecendo um par de chinelas havaianas no nosso quintal. Quando comparo essa historinha ingênua com as barbaridades que a gente vê na crônica policial de hoje, quanta diferença…

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