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Jan15
The Newsroom: inteligência na TV
Terminei de ver a terceira e última temporada de The Newsroom. Em meio à cobertura diária de notícias pelo canal de TV a cabo e às confusões amorosas na redação, os conflitos envolvem desde ética jornalística à influência corporativa no conteúdo editorial. É ótimo encontrar vida inteligente na televisão. Aliás, talvez essa seja a única pitada de inverossimilhança na narrativa: os diálogos são fantásticos, as pessoas são inteligentes demais o tempo todo pra serem reais. Mas se a gente ativar a suspensão da descrença e aceitar essa premissa, a série é um deleite.
Mestre: seria uma honra! Não esqueci daquela velha idéia de eu escrever sobre as nossas idéias por trás do desenvolvimento do layout do site… Apenas não pintou a inspiração ainda. Quem sabe na próxima renovada?
Mas, agora, sobre o que eu escreveria? Me manda uma orientação. Nunca escrevi sobre livros… Confesso certa apreensão. Mas uma hora isso teria que acontecer.
Não li Pynchon ainda, Fabrício. Nem Ellroy. Anotados. Se quiser contar mais deles, fica à vontade. Que tal um post aqui no blog?
Isso de “as pessoas são inteligentes demais o tempo todo” é algo que me incomoda de vez em quando em alguns livros… Tô lendo agora Thomas Pynchon (já leu?) e várias vezes eu penso nisso, pois os diálogos são maravilhosos e espirituosos também em qualquer interação por mais simples e rápida que seja entre dois personagens. Me lembra James Ellroy. Não chega a depor contra o livro, mas quebra um pouco da imersão, pelo menos no meu caso.