Posts com a categoria ‘sociedade’

02

Jul

11

A escolas acabam com a criatividade

Esta palestra de Ken Robinson no TED Talks é de 2006, mas continua atualíssima. Ele conta, com muito bom humor e ótimos exemplos, como o sistema educacional foi concebido para moldar as crianças pro mercado de trabalho e como isso mata a criatividade.

Bookmark and Share


21

Jun

11

André Soares sobre merda

Mais uma ótima palestra do TEDxAmazônia 2010 (recebi do Luhk Zeller): André Soares fala sobre a dificuldade da nossa sociedade para lidar com o medo da merda e nos desafia a enfrentar esse medo. Diz o texto de apresentação do vídeo:

André Soares, quando novo, viajou por 50 países sem nenhum dinheiro no bolso. A peregrinação levou-a à Austrália, onde conheceu o conceito de “permacultura”, a cultura da permanência. Depois de morar numa favela de Brasília, comprou um terreno degradado em Pirenópolis, Goiás, e transformou-o num centro de pesquisas para encontrar um novo jeito de viver no mundo.

Bookmark and Share


16

Jun

11

Comercial da Volkswagen em 1969

Recebi por e-mail e passo adiante. O anúncio machista parece anacrônico hoje, mas uma olhadinha nas revistas e na tevê mostra que a publicidade não evoluiu tanto nessas quatro décadas.

Bookmark and Share


06

Jun

11

O fim do sem fim

Recebi da Marina Moros e compartilho:

O Núcleo de Antropologia Visual e Estudos da Imagem/Navi e o PPGICH/UFSC convidam para exibição do filme O FIM DO SEM FIM, de Cao Guimarães, Lucas Bambozzi e Beto Magalhães, dentro da programação da “Mostra de Documentários In (ter) disciplinados”.

dia 09 de junho, quinta-feira, 18h30min, no auditório do CFH

No documentário de Beto Magalhães, Cao Guimarães e Lucas Bambozzi, o foco central é o iminente desaparecimento de certos ofícios e profissões no Brasil. Rodado em 16mm, Super-8 e DV nos Estados de Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Bahia, Alagoas, Sergipe, Pernambuco, Paraíba e Ceará, o filme retrata a inventividade e resistência do brasileiro diante das mudanças tecnológicas e culturais. Partindo do debate entre a finalidade e o fim das coisas, as evoluções são discutidas pelos próprios indivíduos retratados.

Uma pergunta difícil insinua-se em cada plano, cada sequência de “O Fim do sem Fim”. Nos 93 minutos, ninguém precisa fazê-la explicitamente para que se imponha, silenciosa e perturbadora: o que acontece com as coisas quando não atendem mais às demandas do mercado? Que papel lhes resta quando perdem valor econômico num mundo em que tudo tem preço?

Coisas, aqui, são profissões -ofícios decadentes, quase extintos, que resistem (ou agonizam) à margem da modernidade. “O Fim do sem Fim” os elege como tema e sai pelo Brasil à procura de personagens que ainda os exercem.

Encontra uma porção deles: o tocador de sinos, o fotógrafo lambe-lambe, a parteira, o benzedor, o relojoeiro, o ascensorista, o lanterninha, o faroleiro, o engraxate, o amolador de facas, o recarregador de isqueiros, o amargo funcionário de uma ferrovia desativada e um improvável maestro de galos, que ensina aves tímidas a cantar.

Não satisfeito em redescobri-los, o filme de Beto Magalhães, Cao Guimarães e Lucas Bambozzi lhes dá generosa atenção. Deixa que falem longamente, que se entreguem às recordações, que esmiucem os segredos do ofício.

Enquanto se revelam, acabam desnudando também o real intento do documentário: tratar de profissões, sim, mas apenas como pretexto para mostrar homens e mulheres à deriva. Gente já sem viço ou força competitiva. Trabalhadores que o tempo e uma equivocada idéia de progresso tornaram tão desnecessários quanto as atividades que praticam.

Não à toa, a maioria dos depoimentos é de idosos. No entanto, em vez de lamúrias e rancores, os velhos profissionais preferem expressar o júbilo. À beira da inexistência, se afirmam felizes, gratificados, e ressaltam, orgulhosos, as complicações de afazeres que o senso comum considera fáceis demais. “Você pensa que minhas tarefas são simples? Não são.”

Há, sem dúvida, algo desconcertante nessa retórica cor-de-rosa, talvez porque os olhares melancólicos e os gestos cansados dos personagens pareçam desmentir o tom otimista das declarações. Um tom que em nada ameniza a gravidade da pergunta insistente: o que, afinal, acontece com as coisas -as pessoas, as iniciativas, os sonhos- que já não têm lugar?

Para respondê-la, o trio de cineastas dribla a tentação panfletária (que poderia resultar em pregações sociológicas, por exemplo) e encontra uma saída belíssima. Entre um depoimento e outro, introduz imagens religiosas, “takes” de crianças brincando e o tagarelar de um certo Mestre dos Mestres -sujeito amalucado que dispara frases repletas de termos científicos e acadêmicos, mas inteiramente desconexas.

Num primeiro momento, tais cenas soam descabidas. À medida que se sucedem, porém, estabelecem um diálogo sutil, delicado, com as profissões que permeiam o documentário.

É como se o filme dissesse: coisas que carecem de sentido mercantil passam a ocupar o mesmo espaço do sagrado, do lúdico e da loucura. Não estão, portanto, condenadas à morte. Devem permanecer sobre a Terra para nos lembrar de que existir não depende necessariamente de motivações racionais nem de utilidade comercial.

Bookmark and Share


01

Mar

11

Abraço ao Rio da Madre

Recebi da Larissa Linhares:

Centenas de pessoas participaram do Dia do Abraço na Guarda do Embaú

Canoeiros, artistas, surfistas, turistas, moradores, comerciantes e políticos participaram neste sábado, 26, do Dia do Abraço no Rio da Madre, na praia da Guarda do Embaú, em Palhoça, na Grande Florianópolis. Uma iniciativa do Movimento SOS Rio da Madre, criado para sensibilizar e acionar o poder público para a resolução dos problemas ambientais e de infraestrutura do local, considerado por diversas vezes como um dos mais lindos e melhores para a prática do surf do mundo.

“As ações da semana nas esferas públicas surtiram efeitos positivos que irão nos auxiliar na continuidade do Movimento e o evento superou todas as expectativas, tanto nas atividades que foram programadas quanto na presença do público e de diversas autoridades”, resume o presidente do movimento, Plínio Bordin.

Cerca de 600 pessoas participaram do ato simbólico, que foi transmitido ao vivo pelo site embausurf.com.br em parceira com a strembrasil.com, de um grande abraço no Rio da Madre e mais de mil pessoas participaram das atividades do evento que teve o propósito de conscientizar as pessoas e orgãos públicos para a necessidade de saneamento básico urgente no estuário do Rio da Madre. O Rio está impróprio para o banho e recebendo em suas águas esgotos à céu aberto, que desembocam diretamente no Oceano Atlântico.

A banda Sociedade Soul e diversos músicos da região comandaram os shows enquanto práticas de yoga, pilates, musicoterapia e apresentações de teatro aconteciam na beira do Rio. Futebol entre artistas, surfistas e comunidade sob o comando do irreverente Margarida, que também aderiu ao Movimento, corridas de canoa, passeios de caiaque, aulas de natação e surf com as crianças, confecção e lance de tarrafas com os pescadores e barqueiros também pautaram a intensa agenda de ações do dia.

Um painel indicador dos dias para o início das ações pelo poder público também foi inaugurado na beira do Rio da Madre e o início da análise do rio em vários pontos começou a partir de ontem por Djan Porrua Freitas, da QMC Saneamento. Na oportunidade cerca de 750 assinaturas foram registradas no abaixo-assinado que será usado como material de apoio para as ações seguintes.

Segundo o morador e comerciante do local, Vilson Pereira, o turismo decaiu muito como também o perfil do turista mudou, em consequência dos problemas de infraestrutura e das condições de balneabilidade do local. “Além de ser um cartão-postal, milhares de pessoas transitam pelo Rio da Madre para ter acesso à praia, e também é o meio de sobrivência para sustento dos pescadores”, cita o morador.

Considerado o grande encanto da região, a sobrevivência da praia da Guarda do Embaú depende da recuperação do Rio da Madre. O Rio, que integra a Reserva Estadual da Serra do Tabuleiro, vem sofrendo sérias agressões ambientais, como a retirada da mata ciliar de suas margens, a contaminação por agrotóxicos consequentes do cultivo de arroz em Paulo Lopes – e o lançamento de esgotos, considerado um dos principais problemas atuais, que afeta negativamente a economia, o turismo e a qualidade de vida na região.

Créditos: Plínio Bordin e Bianca Bordin
Foto ‘aérea’: Betina D’Ávila


Larissa Linhares Comunicação

Assessoria de Imprensa e Comunicação
Produção de Eventos e Cerimonial

comunicacao@larissalinhares.com.br
+55 (48) 8814 5251 – 3028 1715

Bookmark and Share


22

Feb

11

SOS Rio da Madre

Recebi da Larissa Linhares e compartilho. Um pouco tarde pra quem quiser comparecer ao ato na Assembleia Legislativa, mas vale pra conhecer o movimento em defesa desse rio lindo.

Caros colegas e amigos, tudo bem?

Segue sugestão de pauta sobre as ações nesta semana do Movimento pela recuperação do Rio da Madre, na Guarda do Embaú, uma ação inédita pois agrega asssociações, artistas, moradores, comerciantes, surfistas e simpatizantes pela causa em prol do resgate deste importante Rio em nossa região.
Neste SÁBADO teremos o Dia do Abraço, com uma programação intensa de atividades culturais e artísticas. Já temos o apoio de diversas bandas como Iriê, Samambaia, Sociedade Soul, Dazaranha, entre outros, surfistas como Teco Padarataz, Guga Arruda e muitas outras personalidades da região que abraçaram a causa. Estamos fechando a programação, mas gostaríamos de já informá-los para se programarem. Muito obrigada!
Larissa Linhares

Movimento SOS Rio da Madre realiza manifesto na ALESC nesta quarta-feira

Rio da MadreCom o objetivo de sensibilizar e acionar o poder público para a resolução dos problemas ambientais e de infraestrutura da praia da Guarda do Embaú, o mobilização acontecerá na sessão plenária da Assembleia Legislativa de Santa Catarina desta quarta-feira, dia 23, a partir das 14h, depois da manifestação na Câmara dos Vereadores de Palhoça, que acontece hoje, dia 22, às 20h.


Na ocasiao, será apresentado e entregue um documento oficial com as reivindicações do Movimento, como passo inicial em busca do saneamento básico para a região e recuperação do estuário do rio da Madre, que fica em frente à vila da Guarda do Embaú.

O Rio da Madre, que integra a Reserva Estadual da Serra do Tabuleiro e desagua no Oceano Atlântico pela praia da Guarda do Embaú, vem sofrendo sérias agressões ambientais. Entre elas, a retirada da mata ciliar de suas margens, a contaminação por agrotóxico – produzido principalmente pelo cultivo de arroz em Paulo Lopes – e o lançamento de esgotos, considerado este como um dos principais problemas atuais, pois afeta negativamente a economia, o turismo e a qualidade de vida na região.

“Estamos diante de um patrimônio natural universal e que diz respeito a todos nós. O saneamento básico é primordial e acreditamos que, por meio desta união inédita de diversas pessoas e organizações, vamos alcançar este objetivo”, diz o presidente do Movimento, Plínio Bordin.

O Movimento - Formado por moradores, surfistas, pescadores, comerciantes, empresários, artistas e amantes do Rio da Madre, o Movimento SOS Rio da Madre prepara uma série de ações para fortalecer a iniciativa. Entre elas, o Dia do Abraço, neste sábado, dia 26, das 11h às 16h, quando acontecerá um grande abraço salvador em volta do Rio.

Dia do Abraço - Apresentações culturais, artísticas e musicais, manifestações livres e um painel indicador dos dias para o início das ações pelo poder público integram a programação do evento. O Dia do Abraço pretende unir centenas de pessoas preocupadas com o ritmo acelerado da degradação do Rio da Madre. A sobrevivência da praia da Guarda do Embaú depende da recuperação do Rio, considerado o grande encanto da região.

——–
Serviço
O QUÊ – Manifestação popular do Movimento SOS Rio da Madre
QUANDO – Dia 23.02 (quarta-feira), às 14h
ONDE- Assembleia Legislativa de Santa Catarina

Mais Informações
Larissa Linhares Comunicação – comunicacao@larissalinhares.com.br – (48) 8814 5251
Plinio Bordin -(48) 9983 3843 | Marcos Aurélio Gungel – (48) 99721713


Foto crédito: Plínio Bordin

Bookmark and Share


13

Jan

11

Vamos ajudar!

No momento em que escrevo, a contagem de mortos na tragédia do Rio de Janeiro chega a 420 e continua crescendo. DVeras em Rede soma esforços à campanha de ajuda, reproduzindo o post do blog Coluna Extra, do Alexandre Gonçalves.

O Coluna Extra entra na corrente iniciada pelos sites SouAvaiano, Carnavalesco SC e Foto-Flagrante de divulgação da campanha da Cruz Vermelha Brasileira para ajudar as vítimas das enxurradas e desmoronamentos de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Aqui em Florianópolis, os interessados em contribuir podem levar seus donativos na sede da Cruz Vermelha que fica localizada na rua Santos Saraiva, 821, no Estreito. Veja a localização no mapa.
Exibir mapa ampliado

A Cruz Vermelha pede os seguintes donativos:

- Arroz
- Feijão
- Macarrão
- Café
- Leite
- Açúcar
- Enlatados (milho, sardinha, atum)
- Bolacha
- Farinha de trigo
- Alimento infantil (mingau e papas prontas)
- Sabão em barra
- Sabão em pó
- Detergente para louça
- Sapólio
- Água sanitária
- Balde
- Vassoura
- Pano de chão
- Sabonete
- Pasta de dente
- Desodorante
- Papel higiênico
- Fralda descartável
- Absorvente
- Roupa de cama (lençol e fronha em bom estado e limpos)
- Cobertores e mantas (em bom estado e limpos)
- Toalha de banho
- Toalha de rosto
- Colchões (em bom estado e limpos)
- Roupas adulto e infantil (em bom estado e limpos)Para ver o endereço da Cruz Vermelha no seu estado, acesse o site oficial da entidade no Brasil.

Bookmark and Share


09

Jan

11

Estado é Estado. Religião é religião

Brilhante texto do Leonardo Sakamoto em seu blog sobre a decisão de Dilma de retirar o crucifixo e a Bíblia de seu gabinete.Trechos:

“Foi uma medida simples, mas carregada de um simbolismo que surpreende.

Adoro quando alguém apela para as “raízes históricas” para discutir algo. Na época, lembrei que a escravidão está em nossas raízes históricas. A sociedade patriarcal está em nossas raízes históricas. A desigualdade social estrutural está em nossas raízes históricas. A exploração irracional dos recursos naturais está em nossas raízes históricas. A submissão da mulher como reprodutora e objeto sexual está em nossas raízes históricas.

as denominações cristãs são parte interessada em várias polêmicas judiciais – de pesquisas com célula-tronco ao direito ao aborto. Se esses elementos estão escancaradamente presentes nos locais onde são tomadas as decisões sem que ninguém se mexa para retirá-las, como garantir que as decisões serão isentas? (argumento contundente!)

O Estado deve garantir que todas as religiões tenham liberdade para exercer seus cultos, tenham seus templos, igrejas e terreiros e ostentem seus símbolos (tem uma turma dodói da cabeça que diz que isso significaria a retirada do Cristo Redentor do morro do Corcovado – afe… por Nossa Senhora!). Mas não pode se envolver, positiva ou negativamente, em nenhuma delas.”

100% d’accord!

Bookmark and Share


09

Sep

10

Trailer do documentário Impasse

Bookmark and Share


30

Aug

10

Links da vez: TED Talks e software pra Mac

Duas dicas pra salvar nos favoritos.

20 Must-See Business TED Talks

O blog Business Pundit selecionou 20 palestras curtas em vídeo, relacionadas a novas maneiras de ver o mundo dos negócios, o consumo e o comportamento. Os TED Talks (Technology, Entertainement and Design) são organizados por uma fundação sem fins lucrativos que visa disseminar ideias inovadoras. Dessas, vi só a #17, Barry Schwartz on the Paradox of Choice, e recomendo. Os vídeos são em inglês, mas boa parte tem legendas pra diversos idiomas (via @cvalente).
Cinco fabulosas páginas para encontrar software gratuito para tu Mac

Auto-explicativo. O Applesfera está em espanhol e remete a enlaces em inglês (via @bitacoras)

Bookmark and Share